Legião Portuguesa: Comando Distrital de Angra do Heroísmo

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Legião Portuguesa: Comando Distrital de Angra do Heroísmo

Detalhes do registo

Nível de descrição

Fundo   Fundo

Código de referência

PT/BPARLSR/ACD/LP

Tipo de título

Atribuído

Título

Legião Portuguesa: Comando Distrital de Angra do Heroísmo

Datas de produção

1936-09-30  a  1974-04-25 

Dimensão e suporte

13 caixas e 5 dossiers

Entidade detentora

Biblioteca Pública e Arquivo Regional Luís da Silva Ribeiro

Produtor

Legião Portuguesa: Comando Distrital de Angra do Heroísmo

História administrativa/biográfica/familiar

A Legião Portuguesa é criada pelo Decreto-Lei nº. 27058, datado de 30 de Setembro de 1936, e no seu artigo único é designada como única organização patriótica de voluntários, em complemento da Mocidade Portuguesa.Criada com vista à organização da resistência moral da Nação e cooperação na sua defesa contra os inimigos da Pátria e da ordem social, para os fins constantes das bases, publicadas em anexo ao citado Decreto, no Diário do Governo I Série, nº. 230.O regulamento da Legião Portuguesa, promulgado através do Decreto-Lei nº. 29233, datado de 08 de Dezembro de 1938, estabelece o regulamento dos corpos dirigentes.Tutelada, conjuntamente, por diversas instituições governamentais, tendo o Ministério do Interior a responsabilidade genérica sobre a sua atuação, também os ministros da Guerra, da Marinha, do Exército e da Defesa Nacional tutelaram algumas das suas competências específicas. No caso concreto dos Comandos Distritais de Ponta Delgada, Angra do Heroísmo e Horta, estes, durante parte da guerra mundial de 1939-1945, ficaram sob a dependência do então Ministério da Guerra.Através do Decreto-Lei nº. 48872, datado de 12 de Março de 1960, é reorganizada a atividade da Legião Portuguesa a todo o território português, metropolitano e ultramarino, sendo no seu artigo 13º. definido que “em cada distrito administrativo do País, do continente e ilhas adjacentes há um comando distrital da Legião…”.A partir de 1961, a Legião Portuguesa respondia perante o ministro da Defesa Nacional, detentor das competências máximas ao nível da coordenação dos problemas relativos à defesa do País, não só nas situações de emergência e guerra, como ainda no respeitante às diretivas referentes à defesa civil do território.A Legião Portuguesa tinha um hino, escrito por José Gonçalves Lobo em 1937, que enunciava os seus princípios e objectivos e continha palavras de enaltecimento a Salazar e um grito de guerra: "Legionários, quem vive? Portugal! Portugal! Portugal! Legionários, quem manda? Salazar! Salazar! Salazar!:É, por Decreto-Lei nº. 171/74, de 25 de Abril, extinta a Legião Portuguesa (artigo 2º.), tendo em conta o fim do Estado Novo.

História custodial e arquivística

Desconhecida

Âmbito e conteúdo

O arquivo da Legião Portuguesa é constituído por 10 Secções e 2 colecções, divididas tendo em conta, essencialmente, a regulamentação; expediente; pessoal; recrutamento; transmissões, bem como duas coleções.

Sistema de organização

O fundo foi dividido em 10 secções, cada uma subdividida em séries de acordo com a tiipologia documental. Foram criadas ainda 2 colecções com a documentação que não foi possível inserir nas secções.

Condições de acesso

Documentação de acesso livre.

Condições de reprodução

Livre reprodução desde que o estado de conservação o permita.

Idioma e escrita

Português

Instrumentos de pesquisa

Inventário Archeevo

Existência e localização de originais

Depósito 16; Bloco 9 - Superior; Estante 11; Prateleira 1-4.

Data de publicação

30/04/2018 14:23:44