Paróquia de São Bartolomeu
Nível de descrição
Fundo
Código de referência
PT/BPARLSR/PRQ/AGH11
Tipo de título
Atribuído
Título
Paróquia de São Bartolomeu
Título paralelo
Batismos, casamentos e óbitos.
Datas de produção
1566-06-02
a
1911-03-30
Dimensão e suporte
43 livros
Entidade detentora
Biblioteca Pública e Arquivo Regional Luís da Silva Ribeiro
Produtor
Paróquia de São Bartolomeu
História administrativa/biográfica/familiar
A freguesia de São Bartolomeu foi criada cerca de 1560, autonomizando o núcleo populacional que desde a década de 1470 se desenvolvera em torno do lugar dos Regatos. É uma freguesia rural do concelho de Angra do Heroísmo com 26,44 km² de área e 1 983 habitantes (2011).Situa-se no sul da ilha Terceira, a cerca de 7 km a noroeste da cidade de Angra do Heroísmo, ocupando um território que se estende desde a costa até à vertente leste da Serra de Santa Bárbara. A evolução da freguesia de São Bartolomeu dos Regatos foi marcada pela emigração, primeiro para o Brasil, depois para os Estados Unidos e finalmente para o Canadá. Nas últimas décadas a freguesia foi progressivamente transformada numa zona residência suburbana, o que levou à estabilização da população, verificando-se mesmo um modesto crescimento nos últimos anos.A freguesia de São Bartolomeu é uma freguesia rural de transição entre o sudoeste da Terceira, marcado pela sua profunda ruralidade e com uma economia largamente assente na bovinicultura para produção de leite, e a periferia da cidade de Angra do Heroísmo, dominada pelo sector dos serviços.Assim, apesar da agro-pecuária ainda manter um papel dominante, destaca-se o comércio e alguns ramos industriais, como a panificação, a carpintaria, as oficinas mecânicas, o fabrico de bordados e a ganadaria. Ao longo das últimas décadas tem havido um significativo crescimento dos residentes em São Bartolomeu que trabalham na cidade de Angra do Heroísmo, dando à freguesia um crescente carácter de zona residencial suburbana.O orago da paróquia é o apóstolo São Bartolomeu.
Localidade
Freguesia de São Bartolomeu
História custodial e arquivística
Após o Concílio de Trento (1545-1563) foi introduzido lentamente o uso do registo paroquial no nosso país, embora, já antes nas constituições diocesanas, celebradas em Lisboa, em 1563, ficasse determinado que “em cada igreja houvesse um livro em que se escrevesse os batizados e finados”.No decorrer da proclamação da República é imposto pelo Estado Português a existência de um Registo Civil para todos, plasmada na publicação do Código de 19 de fevereiro de 1911. Este regulamento além de obrigar ao uso do registo civil para registar os atos de nascimento, casamento e óbito (entre outros), impõe a primazia do registo civil sobre a versão religiosa. A obrigatoriedade da entrega de todos os livros paroquiais para uso nas Conservatórias do Registo Civil decretada neste código teve como efeito prático que esses livros se encontrem atualmente nos acervos dos Arquivos Distritais.
Âmbito e conteúdo
Contém os livros com os registos dos batismos, casamentos e óbitos da Paróquia.Inclui, ainda, livros de reconhecimentos, rol de crismados e estatutos.
Sistema de organização
Ordenação cronológica por séries.
Condições de acesso
Comunicáveis, conforme previsto no DL nº. 16/93, de 23/01 (Artº. 17º.) - Regime Geral de Arquivos e do Património Arquivístico e na Lei nº. 107/2001, de 08/09 (Artº. 73º.) - Lei de Bases do Património Cultural.
Condições de reprodução
Impressão livre das digitalizações on-lineCertidões por solicitaçãoLivre reprodução desde que o estado de conservação o permita e determinações legais.Sujeito à tabela de emolumentos.
Idioma e escrita
Português
Instrumentos de pesquisa
Inventário on-line (Archeevo) e Guia.
Existência e localização de originais
Depósito Intermédio - Bloco 2; Estante 3; Prateleiras 2, 3 e 4.
Notas
Os documentos encontram-se digitalizados e podem ser consultados através do link que está indicado na Documentação associada - existência e localização de cópias.
Data de publicação
19/04/2018 10:23:02