Paróquia de São Mateus
Nível de descrição
Fundo
Código de referência
PT/BPARLSR/PRQ/AGH13
Tipo de título
Atribuído
Título
Paróquia de São Mateus
Título paralelo
Batismos, casamentos e óbitos
Datas de produção
1641-06-23
a
1911-03-31
Dimensão e suporte
135 livros
Entidade detentora
Biblioteca Pública e Arquivo Regional Luís da Silva Ribeiro
Produtor
Paróquia de São Mateus
História administrativa/biográfica/familiar
São Mateus da Calheta é uma freguesia rural e piscatória, com 6,29 km² de área e 3 757 habitantes, tendo em conta os censos de 2011.A freguesia dista cerca de 4 km da cidade de Angra do Heroísmo. É anterior ao ano de 1560 a sua elevação a freguesia, antes curato de Santa Bárbara. É limitada a sul pela orla marítima, a Norte pela freguesia da Terra Chã, a Este pela de São Pedro e a Oeste pela de São Bartolomeu dos Regatos.É de superfície plana, com um clima aprazível, e relativamente pequena (a segunda mais pequena do concelho), mas tem um densidade populacional significativa comparada com as restantes freguesias do concelho.Sendo por excelência tradicionalmente piscatória, 15% da população dedica-se à Pesca. Aqui se encontra o maior porto de pesca artesanal da ilha e um dos maiores dos Açores. A pesca tem sido ao longo dos anos um pólo de desenvolvimento económico importante para a freguesia e para a ilha em geral, sendo este porto o que abastece praticamente toda a ilha Terceira. A maior parte do peixe capturado é exportada para o continente português, para comunidades portuguesas residentes na América e Canadá e também para alguns países da Europa.Inserindo-se na periferia da cidade de Angra do Heroísmo, e apesar das profissões tradicionais desta freguesia continuarem a ser a pesca e agro-pecuária, há hoje uma vasta maioria dos habitantes que trabalha no sector terciário. Apesar de reter vida própria e não poder em sentido estrito ser considerada uma povoação dormitório, a localidade assumiu ao longo das últimas décadas um carácter suburbano que torna a sua sócio-economia distinta no contexto do sudoeste da ilha. O orago da Paróquia é São Mateus.
Localidade
Freguesia de São Mateus
História custodial e arquivística
Após o Concílio de Trento (1545-1563) foi introduzido lentamente o uso do registo paroquial no nosso país, embora, já antes nas constituições diocesanas, celebradas em Lisboa, em 1563, ficasse determinado que “em cada igreja houvesse um livro em que se escrevesse os batizados e finados”.No decorrer da proclamação da República é imposto pelo Estado Português a existência de um Registo Civil para todos, plasmada na publicação do Código de 19 de fevereiro de 1911. Este regulamento além de obrigar ao uso do registo civil para registar os atos de nascimento, casamento e óbito (entre outros), impõe a primazia do registo civil sobre a versão religiosa. A obrigatoriedade da entrega de todos os livros paroquiais para uso nas Conservatórias do Registo Civil decretada neste código teve como efeito prático que esses livros se encontrem atualmente nos acervos dos Arquivos Distritais.
Âmbito e conteúdo
Contém os livros de registo de batismos, casamentos e óbitos.Alguns livros contém informação sobre Róis de Crismados.Inclui, ainda, livros de reconhecimentos e rol de confessados.
Sistema de organização
Ordenação cronológica por séries.
Condições de acesso
Comunicáveis, conforme previsto no DL nº. 16/93, de 23/01 (Artº. 17º.) - Regime Geral de Arquivos e do Património Arquivístico e na Lei nº. 107/2001, de 08/09 (Artº. 73º.) - Lei de Bases do Património Cultural.
Condições de reprodução
Impressão livre das digitalizações on-lineCertidões por solicitaçãoLivre reprodução desde que o estado de conservação o permita e determinações legais.Sujeito à tabela de emolumentos.
Instrumentos de pesquisa
Inventário on-line (Archeevo) e Guia.
Existência e localização de originais
Depósito Intermédio - Bloco 3; Estante 3; Prateleira 5; Estante 4; Prateleira 1 e 2.
Notas
Os documentos encontram-se digitalizados e podem ser consultados através do link que está acima indicado na Documentação associada - existência e localização de cópias.No fim do livro de batismos nº. 1, entre os fólios 53 e 85, encontram-se registados termos de casamentos correspondentes às datas extremas de 1642.09.29 a 1690.01.08. No entanto, foi criada uma Unidade de Instalação (0001), com estas datas e nota.
Data de publicação
19/04/2018 10:23:13