Informação não tratada arquivisticamente.
Contém uma coleção de postais antigos: concretamente 116 postais, com mensagens escritas, recebidos pela mãe de Yolanda Corsépius antes do seu casamento e que lhe foram remetidos de diferentes locais, e por várias pessoas, entre 1904 e 1923. Inclui um apontamento inicial pelo qual YC comenta estes postais relembrando histórias de família.
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Amostra:
-castelo de Santiago da Barra e doca de barcos de pesca, Viana do Castelo (c. 1905)
-cidadela de Cascais (c. 1905)
-Cascais (c. 1908)
-chalé Palmela e vista geral de Cascais (c. 1919)
-baía de Cascais (c. 1921)
-canal de Santa Marta, Cascais (c. 1921)
-castelo dos mouros, Sintra (c. 1905)
-torre de Belém, Lisboa (c. 1919)
-cidade e porto artificial da Horta, Faial (c. 1920)
-cidade de Angra do Heroísmo e Monte Brasil, ilha Terceira (c. 1916)
-cais do Porto de Pipas, ilha Terceira (c. 1916)
-vapor , baía de Angra do Heroísmo, ilha Terceira (c. 1916)
-castelo de São João Baptista, ilha Terceira (c. 1916)
-fortaleza de São João Baptista, Angra do Heroísmo (c. 1917)
-Ponta Delgada vista do mar (c. 1920)
-arcos do cais de Ponta Delgada (c. 1919)
-hidroavião NC3 em conserto, ao fundo o mercado do peixe de Ponta Delgada (21 de maio de 1919)
-porto de Ponta Delgada (c. 1919)
-canhão americano para defesa de Ponta Delgada (1918). [Neste postal-fotografia está representada uma das duas peças que os U.S. Marines instalaram na zona oeste de Ponta Delgada para a defesa de costa, em 1918. Uma destas foi montada nas Feteiras de modo a proteger o recém-instalado posto telegráfico-sem-fios britânico nesta zona e a outra, na região de Santa Clara, não muito longe da fábrica de açúcar, de modo a proteger a zona portuária. Nesta posição, a peça americana foi colocada entre duas peças Krupp de 150 mm, portuguesas. A peça representada no postal-fotografia parece ser a que foi instalada na posição de Santa Clara. A instalação destas peças está amplamente estudada na sua componente da manobra política e militar da instalação da força aeronaval de U.S. Marines em São Miguel, no contexto da Primeira Guerra Mundial (1914-1918), após o ataque à Madeira e o ataque a Ponta Delgada, pelo submarino U-155. Como se poderá observar pelos uniformes da guarnição da peça, são elementos do U.S. Marines. O calibre da peça representada é de 175 mm, não tendo sido possível determinar o seu fabricante e modelo. Findo o conflito, estas peças foram oferecidas ao Estado Português, tendo permanecido nos referidos locais e sofrendo alguma degradação por ausência de uso. Posteriormente, já em 1931, possivelmente na sequência do levantamento contra o Estado Novo de 1931, foram removidas destas posições, transportadas para o continente, requalificadas na Fábrica de Braço de Prata e remontadas no Campo Entrincheirado de Lisboa. (Jaime Regalado, abril de 2022)]....
1904/1923
PT/BPARJJG/PSS/YC/09
C3.