Fernando Augusto Borges

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Fernando Augusto Borges

Detalhes do registo

Nível de descrição

Subsérie   Subsérie

Código de referência

PT/BPARPD/FAM/TC/JBTC / GFTC/001-198

Tipo de título

Atribuído

Título

Fernando Augusto Borges

Datas de produção

1924-04-07  a  1953-10-13 

Dimensão e suporte

421 doc.

História administrativa/biográfica/familiar

Nasce em Santa Bárbara, ilha Terceira, a 16 mar. 1880 e morre em Lisboa, a 30 jul. 1949. Alistou-se como voluntário em 1897, frequentou a Escola do Exército, saindo com o curso de Infantaria em 1900. Foi alferes em 1900, tenente em 1908, capitão em 1912, major em 1917 e tenente-coronel, nesse mesmo ano, coronel em 1926 e brigadeiro e general em 1938. Quando capitão, no ano lectivo de 1912-13, fez o curso do Estado-Maior.Percorreu uma carreira militar brilhante, onde se destacam os lugares de chefe do Estado-Maior do Governo Militar de Lisboa, em 1932, comandante do Regimento de Infantaria n.º 11, em 1935, comandante das Regiões Militares de Coimbra, em 1938, e do Porto, em 1939, e o cargo de ajudante general do Exército, de 1941 até ao limite de idade.Quando jovem tenente, foi colocado em Angra do Heroísmo, sendo então professor do liceu e seu secretário, em 1907 e 1908. Com profundas convicções religiosas e políticas, nacionalista e conservador, começou por se distinguir durante o governo de Sidónio Pais, exercendo a função de chefe de gabinete do Secretário de Estado da Guerra e director da censura militar à imprensa (1918). Em 1931, aquando da revolta democrática na Madeira e nos Açores, foi nomeado comandante em chefe das forças expedicionárias que abafaram aquele movimento de 6 de Abril e 24 de Junho desse ano. Também foi nomeado, pelo decreto 19.559, de 6 de Abril, delegado especial do governo nas ilhas adjacentes. Na legislatura de 1934, a primeira do Estado Novo, foi eleito deputado pelo seu distrito natal e de novo na 3ª legislatura (1942-1946).Distinguiu-se ainda como jornalista, mantendo colunas em "A União", a partir de 1904, e em jornais do continente, como o "Comércio do Porto" e em defesa das ilhas dos Açores, no "Diário de Notícias", com uma página quinzenal denominada "Notícias Insulares" e no "Portugal Madeira e Açores", além do micaelense "Correio dos Açores". Colaborou, também, na "Revista de Infantaria".Foi condecorado com a medalha de prata de Comportamento Exemplar (1918), Grande Oficial da Ordem de Avis (1932) e Grã-Cruz da mesma ordem (1946), Grande Oficial da Ordem de Cristo, medalha de ouro da Legião Portuguesa (1940) e medalha de Mérito Militar de 1ª Classe (1948).http://www.culturacores.azores.gov.pt/ea/pesquisa/default.aspx?pesquisa=Borges%2c+Fernando

Âmbito e conteúdo

Política nacional sobre cisão na ditadura e enfraquecimento de António Salazar, rumores do casamento deste e atentado, ida em breve para a Ilha Terceira, estadia na ilha da Madeira para abafar revolução de 1931, incidente da administração pública em Angola, tratamento de autonomia administrativa no governo central, orçamento e governadores civis das ilhas dos Açores. Inclui rascunhos de José Bruno sobre demissão de Jaime do Couto (9801), recusa ser diretor do "Diário de Notícias" (6605) e caso do Brigadeiro Ramires (6655 - 6657). Inclui "Relatório do chefe de Estado Maior do Comando Militar dos Açores a 20 de ab. 1942", oferecido a José Bruno por ser um dos participantes nos acontecimentos.

Cota atual

566; 5365 - 5369; 6533 - 6847; 6850 - 6933; 6936 - 6972; 9801 - 9802

Existência e localização de cópias

Série, com exceção da cota 6659, digitalizada ao abrigo do protocolo estabelecido com CHDA.

Data de publicação

04/03/2021 14:42:02