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Sociedade Teatral Micaelense

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Sociedade Teatral Micaelense

Detalhes do registo

Informação não tratada arquivisticamente.

Nível de descrição

Fundo   Fundo

Código de referência

PT/BPARPD/ASS/STM

Tipo de título

Atribuído

Título

Sociedade Teatral Micaelense

Datas de produção

1860  a  1938 

Dimensão e suporte

c. 8532 doc.

Extensões

60 Caixas
5,11 Metros lineares

Entidade detentora

Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Ponta Delgada

Produtor

Sociedade Teatral Micaelense

História administrativa/biográfica/familiar

A Sociedade Teatral Micaelense foi fundada em 1861 e foi liquidada em 1938, após o trágico incêndio que destruiu o edifício do Teatro Micaelense alguns anos antes, mais precisamente a 9 de fevereiro de 1930. O Teatro Micaelense, sito no atual jardim Sena de Feitas, foi edificado e gerido por esta sociedade, cujas obras tiveram início a 15 Junho 1861 e foi inaugurado a 2 Junho 1864. Em Abril 1902 foi instalado o 1º cinematógrafo, espelho da mudança dos tempos.A Sociedade Teatral Micaelense foi dissolvida em Assembleia Geral de 4 de Abril de 1937. Todavia, após a inutilização do edifício pelo incêndio, esta sociedade adquiriu a designação de Sociedade Liquidatária do Teatro Micaelense.

Localidade

Ponta Delgada

História custodial e arquivística

O arquivo da Sociedade Teatral Micaelense foi oferecido à Biblioteca Pública de Ponta Delgada pelo Presidente dessa sociedade, o Capitão Joaquim José Marques Moreira, como está referido no ofício nº 18 de 4 de janeiro de 1938 enviado pelo Presidente da Comissão da Administrativa da Junta Geral Autónoma do distrito de Ponta Delgada. A 3 de maio desse ano foram para esta instituição remetidos os restantes livros do arquivo, tendo sido concluídos os trabalhos de liquidação.A documentação à data da sua descrição encontrava-se completamente desordenada, consequência das várias mudanças que sofreu dentro do edifício da Graça, embora pelos anos de 1950 - 1960 ainda fosse conservada, com cuidado, no então Gabinete da Direção. Foi recuperada das "Salas novas" em 1990 e 1992, inclusive de dentro de um baú de madeira bastante carunchosa e de modo incorreto, com os consequentes prejuízos para o seu estado de conservação.

Âmbito e conteúdo

Além de livros de atas da direção, livros de correspondência, documentos administrativos e de contabilidade e outros de natureza nitidamente arquivística, inclui diversas coleções de anúncios e prospetos de espetáculos de teatro, revista, opereta e cinema, bem como guiões de peças e partituras musicais.Localização atual: Dep. 1, col. 168/1 - 169/2 Dep.1.153-163.0

Sistema de organização

A ordem original da documentação deste fundo foi irremediavelmente perdida, impondo a atribuição de uma organização técnica para efeitos de descrição. Neste sentido, optou-se por criar séries tipológicas, dentro das quais a documentação foi descrita ao nível do documento simples e do documento composto. Estabeleceram-se 16 séries designadas por: "Correspondência", "Contratos", "Declarações", "Escrituras", "Contabilidade", "Volantes", "Propostas", "Textos dramáticos", "Periódicos", "Pautas Musicais", "Procurações", "Iconografia", "Certidões", "Programas", "Formulários" e "Atas".

Idioma e escrita

Português, Espanhol, Inglês, Francês, Italiano e Alemão

Instrumentos de pesquisa

Inventário do Fundo da Sociedade Teatral Micaelense (lista dos mç e respetivo conteúdo genérico), elaborado pela Organista, Isabel Albergaria Sousa (11 fl.).

Unidades de descrição relacionadas

SOUSA, Maria Isabel Albergaria - O Teatro Micaelense e a sua actividade músico-teatral entre 1864 e 1898: dissertação de Mestrado em Ciências Musicais - Musicologia Histórica, apresentada à Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Univ. de Lisboa, em 2006 (processamento de texto).Sobre a história do Teatro Micaelense, consulte-se, ainda:DIAS, Helena - O Teatro Micaelense: um corpo em mudança (http://www.teatromicaelense.pt/historia.php?content=01);RODRIGUES, Henrique de Aguiar - O Teatro Micaelense. "Insulana". Ponta Delgada. N.º 69 (2008) p. 11-23.Sobre Teatro e a Soc. Teatral Micaelense:BICUDO, Aníbal - Poeiras do passado: o teatro em S. Miguel: período de 1641-1858. In Revista Michaelense. Ponta Delgada. Anno 3.º (n.º 2) jul. 1920, p. 740-765.COUTO, Joana M. - A gerência do antigo Teatro Micaelense: a mais importante casa de espetáculos dos Açores na Belle Époque. In "Revista da Cultura". Angra do Heroísmo. N.º 10 (2019) p. 105-114.

Notas

Existem umas partituras que pertencem a este fundo que não se encontram descritas na base de dados.

Publicador

j.couto

Data de publicação

13/10/2021 16:11:03