Famílias faialenses
Informação não tratada arquivisticamente.
Nível de descrição
Secção
Código de referência
PT/BPARJJG/PSS/ML/F
Tipo de título
Atribuído
Título
Famílias faialenses
Dimensão e suporte
29 envelopes e 1 caderno; papel.
Âmbito e conteúdo
Uma associação de documentos satélites do livro <Famílias faialenses: subsídios para a história da ilha do Faial>, uma impressão de 1922:-Um caderno no qual Marcelino Lima apontou os nomes, de A a Z, surgidos no seu livro <Famílias...> em forma de índice.-Uma série de envelopes contendo sobretudo notas manuscritas e recortes de jornais das seguinte famílias:1. Arriaga – 14 documentos.2. Ataíde – 11.3. Bettencourt – 40.4. Brum – 25.5. Bulcão – 30.6. Cunha – 11.7. Faria – 25.8. Godinho – 14.9. Guterres – 10.10. Labat – 7.11. Lacerda – 14.12. Lacerda – 2.13. Lacerda – 6.14. Leite – 13.15. Linhares – 15.16. Mendonça – 37.17. Mendonça – 4.18. Oliveira – 9.19. Peixoto – 25.20. Pereira – 70.21. Porras – 8.22. Rosa – 18.23. Silveira – 12.24. Soares – 12.25. Street – 4.26. Terra – 26.27. Whytton – 1.28. Dutra – 48.29. Sequeira e outras – 8.-Em 2022-03-04 procedeu-se à integração de um manuscrito (crê-se que da autoria de Marcelino Lima), composto por três folhas numeradas, cujo conteúdo trata da biografia do 2.º Barão de Santa Ana, Manuel Alves Guerra, nascido na ilha do Faial no ano de 1834.----------------------------------------------O documento número 2 do envelope número 11, Lacerda, é uma nota biográfica do escritor Costa Rebelo, pai de Ernesto Rebelo. Trata-se de uma nota manuscrita autógrafa, enviada pelo próprio a Marcelino Lima, cuja transcrição é a seguinte:“Apontamentos Nasci na ilha do Fayal, no dia 26 de novembro de 1814. Meu pai, Francisco Jose da Costa Rebello, proprietario e por m.tos annos official da Alfandega da Horta. Minha mãe D Anna Maria de Lacerda Rebello, filha de Luiz Peixoto de Lacerda e Silveira, proprietario, e capitão d’Ordenanças no Fayal, fallecido em 1830. Meu avou paterno o Desembargador Francisco Jose de Sousa Rebello, que despachado pelo Marq.z de Pombal tinha vindo criar o lugar de Juiz de Fora na ilha das Flôres. Era filho de Lisbôa e possuia no logar da Sapataria, no termo da m.ma cidade, casa com Oratorio e uma quinta, em que nasceu meu pai. Minha avó materna D. Jacinta Luisa de Lacerda, filha d’Antonio Silveira de Lacerda, de casa vincular, das mais antigas da ilha, com brasão d’armas &. No dia em que fiz quine [sic] annos d’edade, sentei praça no corpo d’artelharia da guarnição do Fayal e alli servi, como Cadete, até ao dia 24 de Junho de 1831, em q.e uma expedição, commandada pelo Conde de Villa Flôr occupou a ilha que estava sugeita ao governo do Sñor D. Miguel de Braganca; passando eu a militar no batalhão de Caçadores n.º 2, na ilha Terceira, até que a expedição constitucional partio para Portugal. Regressei á minha patria, e cursei então o estudo de filosofia, em que fui plenamente approvado, e depois a advocacia, //[verso:] obtendo da Relação dos Açôres, provimento para advogar no Pico e Fayal. Alguas vezes servi, pr m.tos meses, de Delegado do Procurador Regio. Servi quatro annos de Director da Fiscalisão [sic] do Contracto do Tabaco, emprego de que pedi, aos Caixas Geraes, o ser dispençado, por me não agradar tal serviço. Por ultimo servi como Empregado de Fazenda na respectiva Repartição, na Horta, até ser reformado á pouco tempo. Tenho escripto em Jornaes desde 1835, tanto do Fayal como das outras ilhas; e algumas [sic] correspondencia no antigo jornal de Lisbôa “A Revolução de Setembro”. Jamais recebi interesse algum pecuniario, de meus pobres escriptos, nem o pertendi, contentando-me com satisfazer o meu diminuto espirito em horas vagas, e satisfeito de, alheio á Politica, viver em paz commigo e com estimados amigos que tem a paciencia de prestar attenção a meu humildes escriptos; o que considero obsequioso effeito de sua benevolencia para commigo. A pedido d’um respeitavel amigo, a qe escrevo estas notas, pouco importantes, da minha vida, aos 85 [sic] annos de edade.a) Franco Peixoto de Lacerda Costa Rebello Sou socio da Sociede Geographica de Lisboa, da Sociade Dantesca de Napoles, e de differentes sociedes litterarias açorianas, de que tenho diplomas e medalhas.”
Sistema de organização
Ordenação alfabética.
Condições de acesso
Comunicável.
Idioma e escrita
Português.
Características físicas e requisitos técnicos
Estado de conservação: regular.
Data de publicação
05/09/2016 09:58:09