Partituras - Caixa 07

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Partituras - Caixa 07

Detalhes do registo

Nível de descrição

Unidade de instalação   Unidade de instalação

Código de referência

PT/BPARPD/COL/MSM/07

Tipo de título

Atribuído

Título

Partituras - Caixa 07

Datas de produção

1813  a  1836 

Datas descritivas

Séc.s XVIII - XIX

Dimensão e suporte

14 doc.; papel.

Âmbito e conteúdo

Algumas partituras estão datadas, entre 1813 e 1836.Esta caixa contém 6 obras de autoria anónima, uma obra de Marcos Portugal, uma obra de José Joaquim de Oliveira Paixão, uma de José Maurício, uma Giovani Pietro da Matta, uma de Frei José Marques e Silva, uma de Eusébio Tavares Le Roy e duas obras de António Leal Moreira.Uma partitura é proveniente da Confraria da Igreja Matriz de Ponta Delgada e 4 do Convento e Santo André de Ponta Delgada.Marcos António Portugal (1762-1830), maestro, organista e compositor de música sacra e de ópera, o nome maior da música portuguesa do classicismo. Discípulo de João de Sousa Carvalho, Marcos Portugal foi compositor e organista da Sé Patriarcal de Lisboa, e maestro do Teatro do Salitre, desde 1782 até 1792. Ingressou na Irmandade de Santa Cecília em 1783. Em 1800, ocupa o cargo de Mestre de Solfa do Seminário da Patriarcal e Mestre de Musica ou Maestro do Real Teatro de São Carlos. É nomeado, em 1811, Mestre de Suas Altezas Reais, e a partir de 1825, passa a ter o cargo de Mestre de Música da Imperial Família, ocupando-se também da educação das infantas, filhas do Imperador D. Pedro I do Brasil, onde ficou até falecer em 1830.António Leal Moreira (1758-1819), aluno de João de Sousa Carvalho e de Marcos Portugal, foi “diretor musical da Companhia Italiana do Teatro da Rua dos Condes”, e o primeiro maestro-compositor do Teatro de São Carlos de Lisboa (1793-1799), onde foram estreadas as primeiras obras em português, de sua autoria. Desde 1800, foi Mestre de solfa e mais tarde passou a Mestre efetivo no Seminário da Patriarcal.Frei José de Santa Rita Marques e Silva (1782-1837), foi frade professo na Ordem dos Paulistas, em Lisboa. Foi organista do convento da sua Ordem até 1806, data em que assume as funções de organista da Capela da Bemposta. Mestre de música do Seminário desde 1820.José Joaquim Oliveira Paixão (1770-1820) foi organista, violinista e compositor de música sacra. Ingressou na Irmandade de Santa Cecília em 1798. Segundo Joaquim de Vasconcelos, foi “primeira violeta” no Teatro do Funchal. Em 1812, e até ao seu falecimento, radica-se na ilha da Madeira, onde desempenhou as funções de Mestre de música no Seminário Diocesano do Funchal.José dos Santos Maurício (1752-1815) foi compositor e organista conimbricense. Ocupou os cargos de Mestre de capela da Catedral de Salamanca, da Sé da Guarda e da Sé de Coimbra e assumiu as funções de lente de Música na Universidade de Coimbra em 1802. Foi, ainda, organista da igreja do Mosteiro de Santa Cruz, de Coimbra. Publicou, em 1806, o tratado Método de música.Eusébio Tavares le Roy, ou Leroy, viveu em Lisboa na segunda metade do século XVIII e foi um compositor de música religiosa, cujos dados biográficos são muitíssimo escassos. Cristina Fernandes menciona-o como um dos compositores cujas obras, sonatas para cravo, se encontram na Biblioteca Nacional de França.Esta caixa contém uma obra, da autoria de Giovanni Pietro da Matta, que começamos por supor ser uma italianização do nome João Pedro da Mata. Cristina Fernandes faz menção a um organista da Capela da Ajuda, em Lisboa, chamado João Pedro da Matta, que ainda estaria vivo em 1807, e que supomos poder ser o mesmo que aparece nesta Coleção.

Tradição documental

Tipologia documental

Cota atual

COL/MSM/cx.07Dep. 7, col. 137/3

Idioma e escrita

Latim.

Tipo u.i.

Publicador

e.bparpd

Data de publicação

05/09/2023 15:19:17