Comissão de Reconstrução

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Comissão de Reconstrução

Detalhes do registo

Informação não tratada arquivisticamente.

Nível de descrição

Secção   Secção

Código de referência

PT/BPARJJG/ACD/GCHRT/CRC

Tipo de título

Atribuído

Título

Comissão de Reconstrução

Datas de produção

1926-04-14  a  1934-03-21 

Dimensão e suporte

16 livros, papel.

História administrativa/biográfica/familiar

A ilha do Faial foi gravemente atingida pelos grandes sismos de 5 de abril e de 31 de agosto de 1926. No âmbito da recolha e gestão dos fundos destinados à concessão de apoio aos sinistrados e à reconstrução, foram criadas de uma forma quase sucessiva as seguintes comissões: 1-a comissão central de assistência aos sinistrados do terramoto de 1926-04-05 e na qual estavam respresentados o governo civil do distrito da Horta, o comando militar, a junta geral, a câmara municipal da Horta, o Fayal Sport Club, o Angústias Atlético Club e o Sporting Club da Horta; 2-a comissão que o artigo 2.º do decreto número 12078, de 1926-07-30, criou para a gestão do crédito extraordinário concedido pela República de socorro aos povos do distrito da Horta; 3-o alto comissariado provido dos mais elevados poderes para a obra de reconstrução, cujo primeiro alto comissário foi o coronel Fernando Luís Mousinho de Albuquerque, que exerceu estes poderes ao longo do mês de outubro de 1926; 4-por fim, a comissão que teve a sua origem na portaria número 1 do governo civil do distrito da Horta, de 1927-01-24, e que incluía um conselho administrativo. Segundo o historiador Marcelino Lima, no dia 5 de abril de 1926, deu-se um violento abalo, pelas 9 horas da noite, causando numerosos prejuízos: casas derrubadas no Farrobo e Ribeirinha, muitas avariadas na cidade e a igreja da Conceição em completa ruína. De acordo com o mesmo historiador, o abalo de 31 de agosto, ocorrido às 8 horas da manhã, foi violentíssimo: desabaram muitas casas, numerosos edifícios ficaram inabitáveis, houve 8 mortos e 100 feridos (fonte: Marcelino Lima, Anais do município da Horta: história da ilha do Faial, Vila Nova de Famalicão: Oficinas Gráficas Minerva, 1943, página 653). Na verdade, foram 9 as pessoas falecidas devido ao terramoto de agosto: 1- Maria Emília da Silva, 97 anos, residente na freguesia de Matriz; 2- Eduína da Glória, 5, Conceição; 3- José Pereira Vargas, 48, Flamengos; 4- Francisco Correia da Silva, 2 e meio, Angústias; 5- José da Silva Pereira, 4, Feteira; 6- Maria da Glória, 80, Angústias; 7- Maria da Conceição, adulta, Matriz; 8- Cristina de Freitas, meia idade, Matriz; 9- Evarista Cabeceiras, 11, Flamengos (Cf. documento existente no arquivo da família Campos Medeiros: Nome das pessoas falecidas na ilha do Faial devido ao terramoto de 31 de agosto).

Unidades de descrição relacionadas

1-Série documental da correspondência recebida pelo governo civil da Horta. 2-Repartição de engenharia. Entre a documentação da repartição de engenharia encontra-se também uma série de diários, cujos livros somados aos diários desta seção porventura formam uma única série. Esta situação carece de uma melhor análise. 3-O relatório do chefe da secção de Ponta Delgada da Direção das Obras dos Edifícios Nacionais existente no arquivo da família Campos Medeiros. Trata-se possivelmente de uma das primeiras avaliações que foram feitas à destruição provocada pelo abalo de terra de agosto.

Publicador

l.sousa

Data de publicação

22/07/2024 15:54:09