Coleção de manuscritos que pertenceram aos doutores Dâmaso e Francisco Caetano de Carvalho sobre moeda, cereais, estatística e diversos
Nível de descrição
Unidade de instalação
Código de referência
PT/BPARPD/PSS/MEC/0076
Tipo de título
Formal
Título
Coleção de manuscritos que pertenceram aos doutores Dâmaso e Francisco Caetano de Carvalho sobre moeda, cereais, estatística e diversos
Datas de produção
1771
a
1808
Dimensão e suporte
1 liv. (45 doc.)
História administrativa/biográfica/familiar
Os irmãos Carvalho eram filhos de José Nunes de Carvalho (1710-1772), de quem herdaram uma substancial fortuna. Este, era o protótipo do self-made man, filho de Brás de Carvalho, sineiro da Igreja Matriz de Ponta Delgada. Começou a vida como embarcadiço mas a sua intuição para o comércio cedo se revelou. De marinheiro passou a comerciante e armador, chegando a fazer sociedade com comerciantes da praça de LisboaOs seus filhos, o Dr. Dâmaso José de Carvalho (1745-1807), o Dr. António Francisco de Carvalho (1747-1797) e o Dr. Francisco Caetano de Carvalho (?-1812), este último secretário da Câmara de Ponta Delgada, ampliaram a fortuna do pai e foram elementos importantes na sociedade micaelense. O primeiro, religioso, bacharel formado em canônes pela Universidade de Coimbra, foi presbítero secular, esmoler do Bispo e Cabido de Angra, comissário do Santo Ofício, beneficiado na Matriz de PDL, visitador, juiz dos Resíduos, ouvidor eclesiástico, juiz da vara e capelão-mór da Misericórida de Ponta. Os outros dois casaram com duas irmãs, filhas de Duarte Francisco Lopes de Oliveira e de Maria Antónia da Natividade, ambos sem descendência, geriam os negócios da família. Jacinto Inácio Rodrigues da Silveira, futuro Barão da Fonte Bela, herdou de Francisco Caetano de Carvalho (após o usufruto da viúva, D. Ana Rosa de Oliveira), último dos irmãos a falecer (15 out. 1812), o património (e a documentação) desta família (Testamento do Dr. Francisco Caetano de Carvalho, Relação dos Açores, n.º 2164, verba n.º 10).
História custodial e arquivística
O 1º barão da Fonte Bela (Jacinto Inácio Rodrigues da Silveira) foi herdeiro do Dr. Francisco Caetano de Carvalho. Em 1878 este livro foi oferecido pelo 3º Barão da Fonte Bela (Jacinto Inácio da Silveira Gago da Câmara) a Ernesto do Canto.
Âmbito e conteúdo
Conjunto de cópias de documentos, sobretudo relacionadas com a questão da circulação de moeda nos Açores, em particular na ilha de São Miguel, durante a última década do século XVIII e no ano de 1795, em especial.
Cota atual
76Dep. 2, 354/1
Instrumentos de pesquisa
índice temático organizado por Ernesto do Canto (moeda, cereais, estatística e diversos).
Notas
Alguns documentos (8?), por serem impressos, foram retirados.
Data de publicação
05/05/2020 15:01:58