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Cândido Pamplona Forjaz

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Cândido Pamplona Forjaz

Detalhes do registo

Nível de descrição

Fundo   Fundo

Código de referência

PT/BPARLSR/PSS/CPF

Tipo de título

Formal

Título

Cândido Pamplona Forjaz

Datas de produção

1877-04-16  a  2003-11-25 

Datas de acumulação

09 de novembro de 2018 (1 caixa); maio de 2021 (5 caixas, dois maços e 1 livro).

Dimensão e suporte

10 ml. 67 cxs.; 11 macetes; 794 capilhas; 13 736 docs. (33 230 fls.) e 18 livros.

Extensões

67 Caixas
11 Macetes
794 Capilhas
33230 Folhas
18 Livros

Entidade detentora

Biblioteca Pública e Arquivo Regional Luís da Silva Ribeiro

Produtor

Cândido Menezes Pamplona Forjaz de Lacerda

História administrativa/biográfica/familiar

Cândido Menezes Pamplona Forjaz de Lacerda, filho de Jorge Pereira Dart Forjaz de Lacerda e de Maria do Carmo Bruges Martins Pamplona Côrte-Real, nasceu a 13 de agosto de 1901, na Rua do Marquês, em Angra do Heroísmo, ilha Terceira.Fez a instrução primária e depois iniciou os estudos secundários no Liceu Nacional de Angra do Heroísmo, os quais concluiu no Colégio Moderno, na cidade de Coimbra. Em 1919, matriculou-se no Instituto Superior Técnico, em Lisboa, para cursar engenharia civil, mas acabou por transferir-se para a cidade belga de Liège, onde estudou engenharia até 1921. Mais tarde, acabaria por licenciar-se em Filologia Românica na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, em 1931.É admitido no Liceu Normal de Pedro Nunes, onde faz o estágio pedagógico. Lecionou-se no Liceu Jaime Moniz, na cidade do Funchal, Madeira e no Liceu Padre Jerónimo de Andrade, Angra do Heroísmo, do qual foi Reitor e onde profere a sua última lição, a 21 de janeiro de 1965.Paralelamente à carreira docente ocupou vários cargos políticos de relevância, entre os quais: presidente da Comissão Distrital da União Nacional (1937-1942), presidente da Junta Geral do Distrito Autónomo de Angra do Heroísmo (1942-1944), deputado à Assembleia Nacional (1942-1944), governador civil do Distrito Autónomo de Angra do Heroísmo (1944-1952) e presidente da Junta Autónoma dos Portos do Distrito de Angra (1955-1967).O jornalismo foi outra das suas grandes paixões, que concretizou no jornal "A Pátria". Posteriormente, fundou o "Diário Insular", do qual foi diretor. Depois do 25 de Abril, fundou e dirigiu "O Futuro", onde defende com vigor as suas ideias e o que considera serem os interesses da ilha Terceira e dos Açores. Colaborou também no "Açoriano Oriental", "Açores" e na "A União", entre outros. Destacou-se, ainda, no mundo empresarial como presidente da Assembleia Geral do Grémio do Comércio (1963-1968), da Associação Comercial (1977-1979), da Assembleia Geral da Câmara do Comércio e Indústria dos Açores (1981-1985), sócio-gerente das empresas TERCON, TRIJOTA, EMATER, Moagem Terceirense, Fábrica de Curtumes Terceirense e José Júlio da Rocha Abreu e Sucs. L.da, entre outras.No sector cultural foi sócio fundador do Instituto Histórico da Ilha Terceira, do Instituto Açoriano de Cultura e do Instituto Cultural de Ponta Delgada.Em 1982, foi agraciado com o título de cidadão honorário de Angra do Heroísmo e, a título póstumo, em 1988 com o grau de Comendador da Ordem de Mérito.Por disposição testamentaria, deixou uma verba ao Núcleo Regional dos Açores da Liga Portuguesa contra o Cancro, do qual foi presidente desde 1965 a 1984, para a criação de uma bolsa de estudo anual, designada "D. Maria do Livramento de Abreu Forjaz", destinada a investigadores açorianos na área da oncologia e que ainda hoje subsiste. “Tudo começou com a criação de uma delegação da Liga Portuguesa Contra o Cancro, de cuja primeira direcção, fui nomeado presidente. (…). Assim terminou uma «batalha que durou perto de 40 anos (…), reservando para mim apenas a honra de (como soe dizer-se em linguagem desportiva) ter dado o pontapé de saída.”(In Memórias, 195. pg. 101/102)Cândido Pamplona Forjaz morreu no dia 14 de novembro de 1987.Entre outras, é autor das seguintes obras: • A I Conferência Administrativa do Distrito Autónomo de Angra do Heroísmo. Cinco anos de Administração Pública. Angra do Heroísmo. Tipografia do Diário Insular, 1950.• O “ALABAMA”, um episódio da Guerra da Secessão da América do Norte em águas terceirenses. Angra do Heroísmo. Tipografia Andrade, 1960.• A autonomia administrativa dos Açores. Angra do Heroísmo. Tipografia do Diário Insular. 1964.• Progressismo, comunismo e oposição. Angra do Heroísmo, Ed. do Autor, 1965.• O Actual Sistema das Comunicações dos Açores no interior e com o exterior. Comunicação à V Semana de Estudos dos Açores. Angra do Heroísmo, Ed. do Autor, 1965.• Outros tempos ... outras gentes. Angra do Heroísmo, Instituto Açoriano da Cultura, 1975.• A era fatídica do 28 de maio: realidades esquecidas de ontem e de hoje e que o respeito da verdade impõe não esquecer. Angra do Heroísmo, Ed. do Autor (1976).• Que nos Espera? Os Açores, Portugal…A FLA. Angra do Heroísmo, 1977• Salazar, Pombal…E o P.S. (Pedras para um monumento). Angra do Heroísmo. Ed. do Autor (1978).• Memórias. Angra do Heroísmo, Edição dos filhos do Autor (1984).Nas palavras dos seus filhos "...De um lado e do outro herdou, o amor à Terceira, a paixão pela Política, o rigor pela actividade profissional, a devoção à Família, e uma profunda Fé Católica, que norteou os seus passos ao longo de uma tão longa vida".

Localidade

Angra do Heroísmo

Funções, ocupações e atividades

Professor, jornalista, empresário e político.Professor e Reitor do Liceu de Angra do Heroísmo.Diretor do diário A Pátria, diretor do Diário Insular, Fundador, diretor e redator do O Futuro.Sócio Fundador do Instituto Histórico da Ilha Terceira e do Instituto Açoriano de Cultura. Sócio do Instituto Cultural de Ponta Delgada.Sócio-gerente da Sociedade Terceirense de Publicidade (Diário Insular); Sócio-gerente da Fábrica Curtumes Terceirense; Sócio-gerente da José Júlio da Rocha Abreu, Ldª.; Sócio-gerente da Trijota, Sócio-gerente da Emater.

Mandatos/fontes de autoridade

Presidente da Comissão Distrital da União Nacional; Presidente da Junta Geral do Distrito Autónomo de Angra; Deputado à Assembleia Nacional; Governador Civil do Distrito Autónomo de Angra; Presidente da Junta autónoma dos Portos do Distrito de Angra; Presidente da Assembleia Geral do Grémio do Comércio do Distrito de Angra, Presidente da Direção do Núcleo Regional dos Açores da Liga Portuguesa contra o Cancro, Presidente da Direção da Associação Comercial e Angra do Heroísmo.

Estrutura interna/genealogia

Genealogias da Ilha Terceira. VII volume.

Contexto geral

Deputado à Assembleia Nacional, Presidente da Comissão Distrital da União Nacional e Governador Civil do Distrito Autónomo de Angra do Heroísmo, durante o Estado Novo.

História custodial e arquivística

A doação pelos herdeiros teve como intenção garantir a difusão pública e salvaguarda do referido arquivo, perpetuando-o no tempo, dado o significado intelectual e patrimonial do acervo documental.

Fonte imediata de aquisição ou transferência

A documentação foi doada pela família, representada pelo filho Jorge Eduardo de Abreu Pamplona Forjaz, em 12 de agosto de 2016Foi entregue mais documentação em 09 de novembro de 2018 (1 caixa); maio de 2021 (5 caixas, dois maços e 1 livro), a qual foi tratada e integrada em conjunto.

Âmbito e conteúdo

O arquivo inclui documentos que testemunham a trajetória pessoal e profissional do Dr. Cândido Pamplona Forjaz, possui uma vasta correspondência com intelectuais, políticos, amigos e familiares.Inclui também documentos de natureza pessoal, como cartões, diplomas, agendas e cadernos de notas, além de um conjunto de documentação produzida no decorrer das funções que exerceu em instituições públicas e empresas.Em toda a organização do fundo tentou manter-se a ordem original da documentação.

Ingressos adicionais

Fundo condicionado ao contrato elaborado entre a instituição e os doadores.

Sistema de organização

O fundo foi dividido de acordo com a tipologia documental. Foram criadas, ainda, coleções com a documentação que não foi possível inserir nas secções.A organização do fundo obedece a critérios estabelecidos pelo arquivista, tendo em conta a forma como foi entregue

Condições de acesso

Reserva de consulta.

Condições de reprodução

Reserva de reprodução.

Idioma e escrita

Português, Francês e Inglês

Características físicas e requisitos técnicos

Na sua maioria são documentos em papel, manuscritos ou dactilografados, sendo que o seu acondicionamento foi feito em capilhas de papel e depois em caixas.

Instrumentos de pesquisa

Software Archeevo e Guia de Fundos

Existência e localização de originais

Depósito 17, Bloco 2-Superior; Estante 4 e 5, prateleiras completas.Depósito 18 - fotos

Publicador

mb196410

Data de publicação

09/04/2024 14:41:34