Géneros de negócio

Ações disponíveis

Ações disponíveis ao leitor

Consultar no telemóvel

Código QR do registo

Partilhar

 

Géneros de negócio

Detalhes do registo

Informação não tratada arquivisticamente.

Nível de descrição

Secção   Secção

Código de referência

PT/BPARPD/EMP/FDDMSL/D

Título

Géneros de negócio

Datas de produção

1865-07-05  a  1991-12-31 

Extensões

481 Livros
3 Capilhas
5 Envelopes
143 Folhas
15 Maços
35 Outros

Âmbito e conteúdo

Em 1864 é exarada uma escritura de sociedade comercial entre tio e sobrinho que já se iniciara em 1863, em parte dos seus negócios, eram senhores e proprietários do iate Santo Cristo da Esperança e da escuna Ema e de um Forno de cal, na Urzelina, em S. Jorge.Entre 1867 – 1871, assiste-se ao crescimento do número de embarcações, Domingos Dias Machado adquire novas embarcações, como o patacho Georgense, que fazia viagens para S. Jorge, América, Brasil, (Pernambuco, Rio de Janeiro, Ceará), Lisboa, Madeira, New Bedford, para além de transportar mercadoria, a bordo seguiam passageiros, e tinha outros barcos em sociedade com o seu tio, José Maria de Aguiar e António Machado de Sousa e Mello entre outros.Mas foi em 1866 que foi formalizada por escritura uma sociedade comercial com firma, desta feita entre tio, sobrinho e José Maria de Aguiar que visava a exploração de uma Fábrica de Destilação, na antiga Rua do Lameiro, atual Rua do Castilho, a esta fábrica chegava o açucar do Brasil importado pelos mesmos nos seus barcos e saía aguardente que era vendida nesta ilha e nas outras deste arquipélago, pode afirmar-se que esta sociedade é o primórdio da firma que acabou por se extinguir nos finais do século XX. Domingos Dias Machado, seu tio e António de Machado de Sousa e Melo dedicaram-se ainda à da importação de madeira da Figueira, de Boston e de algumas partes da ilha, por exemplo da Água de Pau e Povoação, esta madeira era transportada para um Picadeiro, situado na mesma rua da Fábrica de Destilação, onde mais tarde seria erigida uma Estância de madeira. Em 1868 é efetuada uma escritura de sociedade mercantil, já existente anteriormente, desta feita entre Domingos Dias Machado e António Machado de Sousa Melo que viria a intitular-se Firma Machado & Melo em que as operações comerciais eram efetuadas na loja nºs 1 – 3 do largo da matriz (PDL), por baixo de uma casa onde o 2º outorgante tinha o seu estabelecimento por arrendamento, vendia relógios, petróleo, tabaco, pregos e outros objetos, Domingos Dias Machado entrava com fundos e António José Machado com a sua indústria, verifica-se que apesar de não constar nesta escritura o nome do seu tio, este era sócio desta sociedade, tal como é referido num livro de “Saída de Madeira”.

Publicador

m.almeida

Data de publicação

08/07/2022 14:51:05