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O livro contém várias notas de escrituras diversas do tabelião: José Afonso Botelho Andrade da Câmara e Castro.
1574 - Escritura de venda livre do foro fixo anual de 421 litros e 35 centilitros de trigo, igual a 30 alqueires da antiga medida, que fazem João Manuel de Sousa Medeiros e seus filhos, reverendo António Manuel de Sousa Medeiros, Manuel Mariano de Sousa Medeiros e sua mulher D. Maria Leonor Bettencourt Medeiros e D. Francisca Augusta de Medeiros, o segundo morador na freguesia de Pedro Miguel, os outros desta cidade da Horta, ao reverendo Matias José Soares e a Maria Madalena, moradores na freguesia da Candelária, da ilha do Pico, pelo preço de 300$000 reis, de que se dá quitação (1).
1575 - Escritura de venda do domínio útil de uma casa térrea, situada na Rua Direita, da freguesia das Angústias, que fazem Maria Isabel de Avelar, sua filha e genro António Nunes e sua mulher Maria Isabel de Avelar, moradores nesta cidade da Horta, a Florêncio José de Serpa, também morador nesta cidade da Horta, pelo preço de 180$000 reis, de que se dá quitação, e incluindo-se o reconhecimento ao senhorio doutor Manuel Francisco de Medeiros (3v).
1576 - Escritura de fiadoria e hipoteca, que fazem Tomás José de Castro e sua mulher Maria Lucrécia Rebelo, João José Rebelo e sua mulher Angela Maria, moradores nesta cidade da Horta, a seu cunhado e irmão, ausente, António José Rebelo, representado pelo curador geral dos órfãos, Francisco Pacheco de Melo e Maria Sarmento, para que possam entrar na curadoria dos bens do mesmo ausente (6).
1577 - Escritura de obrigação de dívida com hipoteca, pela quantia de 40$000 reis, que faz Jacinto Augusto de Sequeira Bettencourt, ao excelentíssimo barão de Santa Ana, moradores nesta cidade da Horta, a prazo de 4 meses (7v).
1578 - Escritura de partilha de bens, que entre si fazem Manuel Inácio de Sousa Sarmento e suas filhas D. Maria Rosa de Sousa e D. Luisa Francisca de Sousa, por falecimento de sua mulher e mãe D. Maria Rosa Whitton, moradores nesta cidade da Horta (9).
1579 - Escritura de venda do domínio útil de 24 ares e 2 deciares de terra lavradia, igual a 2 alqueires e meio da antiga medida, situada no lugar da Grota Funda, da freguesia da Praia do Almoxarife, foreira à Confraria do Santíssimo, ereta na paroquial da mesma freguesia, que faz Maria Felícia, moradora na freguesia de Pedro Miguel, a José Pereira Cardoso, da mesma freguesia, pelo preço de 125$000 reis, de que se dá quitação, e incluindo-se o reconhecimento de foreiro (10v).
1580 - Escritura de venda livre de 96 ares e 8 deciares de terra de mato, igual a 10 alqueires da antiga medida, situada no lugar do Cutelo, da freguesia dos Cedros, que fazem, que fazem António da Rosa de Escobar e sua mulher Rosa Clara de Escobar, a José da Rosa Pereira, todos moradores na dita freguesia dos Cedros, pelo preço de 100$000 reis, de que se dá quitação (12v).
1581 -Escritura de venda do domínio útil de uma casa baixa com reduto, situada na Rua de Santa Ana, da freguesia Matriz desta cidade da Horta, foreira ao excelentíssimo barão de Santa Ana, da freguesia Matriz, desta cidade da Horta, foreira ao excelentíssimo barão de Santa Ana, que fazem Manuel da Rosa de Simas e sua mulher Catarina da Rosa de Castro, ausentes, por seu procurador João António Morisson, morador nesta cidade da Horta, a Manuel Francisco da Rosa, também morador nesta cidade da Horta, pelo preço de 180$000 reis, de aue se dá quitação, e incluindo-se o reconhecimento de foreiro (14v).
1582 - Instrumento de declaração que entre si fazem Servulo Alves da Silva, residente nesta cidade da Horta, José Augusto de Lacerda Cabral e Manuel Veloso Armelim, residentes na vila das Velas, da ilha de São Jorge, sobre a escuna portuguesa Etelvira (17).
1583 - Escritura de obrigação de dívida com hipoteca, pela quantia de 531$360 reis, que fazem Tomás Duarte Pinheiro e sua mulher Rita Perpétua, aquele ausente e esta moradora na freguesia do Salão, a João Silveira Gomes Coelho, morador nesta cidade da Horta (18).
1584 - Instrumento de codicilo, que faz Bento Joaquim Tavares, morador nesta cidade da Horta (19v).
1585 - Escritura de venda do domínio útil de um prédio de terra de semeadura e pasto, contendo 338 ares e 8 deciares, igual a 35 alqueires da antiga medida, foreira à Confraria de Nossa Senhora do Rosário da vila Nova do Topo, da ilha de São Jorge, situada no lugar dos Alqueves, do mesmo concelho, que faz D. Maria Noronha do Amaral, moradora nesta cidade da Horta, a Manuel Batista, morador no lugar de Santo Antão, do referido concelho do Topo, pelo preço de 63$000 reis, de que se dá quitação, e incluindo-se o reconhecimento de foreiro (20v).
1586 - Escritura de obrigação de dívida com hipoteca, pela quantia de 880$000 reis, que faz Bento Joaquim Tavares, morador nesta cidade da Horta, ao excelentíssimo barão de Santa Ana, também morador nesta cidade da Horta, a prazo de 1 ano (23).
1587 - Escritura de venda do domínio útil de uma casa alta, telhada, situada na Rua do Cais, numero nove, da freguesia das Angústias, desta cidade da Horta, foreira à Câmara Municipal desta concelho, que faz Joaquina Rosa a João Jacinto Rebelo, moradores nesta cidade da Horta, pelo preço de 300$000 reis, de que se dá quitação, e incluindo-se o reconhecimento de foreiro (24v).
1588 - Escritura de venda do domínio útil de 48 ares e 4 deciares de terra lavradia, igual a 5 alqueires da antiga medida, situada no lugar da Ponta Furada, da freguesia das Angústias, foreira a Inácio Pedro da Costa, que faz Maria Carolina Duarte, a José António da Rosa, todos moradores nesta cidade da Horta, pelo preço de 350$000 reis, de que se dá quitação, e incluindo-se o reconhecimento de foreiro (26v).
1589 - Escritura ou instrumento de responsabilidade que faz João Jacinto Rebelo, morador nesta cidade da Horta, como consignatário da escuna portuguesa Etelvira, a Germano Serrão Arnaud, residente em Lisboa, por seu procurador nesta cidade da Horta, Manuel José Bettencourt (29).
1590 - Escritura de venda do domínio útil de 32 ares e 67 centiares de terra de mato, igual a 3 alqueires e 75 braças da antiga medida, situada na freguesia dos Flamengos, no lugar do Vales, foreira a D. Joana de Sequeira e Silva, que fazem José Rodrigues Alberto e sua mulher Ana Joaquina, moradores na freguesia de Santo António, da ilha do Pico, a Manuel Silveira Dutra, morador na freguesia dos Flamengos, pelo preço de 100$000 reis, de que se dá quitação, e incluindo-se o reconhecimento de foreiro (30).
1591 - Escritura de obrigação de dívida com hipoteca, pela quantia de 400$000 reis, pelo prazo de 3 anos, e juro legal, que fazem D. Maria Rosa de Sousa e sua irmã D. Luisa Francisca de Sousa, afiançadas por sua tia D. Rosa Whitton, todos moradores nesta cidade da Horta, à caixa dos órfãos, representada pelo curador geral dos órfãos, Francisco Pacheco de Melo de Mariz Sarmento (32v).
1592 - Escritura de obrigação de dívida com hipoteca, pela quantia de 2.696$898 reis, moeda forte, que fazem Manuel Veloso Armelim, morador na ilha de São Jorge, Servulo Alves da Silva, morador nesta cidade da Horta, e Manuel José Soares, morador na ilha de São Miguel, a Germano Serrão Arnaud, residente em Lisboa, a prazo de 2 anos, e juro de 6% anual, com as mais condições, que abaixo se dirão (34v).
1593 - Escritura de obrigação de dívida com hipoteca, pela quantia de 200$000 reis, que faz Francisco Inácio de Ataíde, afiançado por António Xavier Dias, à caixa dos órfãos, representada pelo curador geral Francisco Pacheco de Melo de Mariz Sarmento, a prazo de 3 anos e juro legal (36).
1594 - Escritura de venda do domínio útil de 38 ares e 72 centiares de terra lavradia, igual a 4 alqueires da antiga medida, com uma casa palhaça, e cozinha telhada, tudo situado no lugar do Farrobim, da freguesia da Feteira, que faz Francisco Silveira de Serpa, a Maria Eugénia, moradores na dita freguesia da Feteira, pelo preço de 130$000 reis, de que se dá quitação, e incluindo-se o reconhecimento do senhorio Francisco Pereira da Silva Monteiro, morador nesta cidade da Horta (37v).
1595 - Escritura de obrigação de dívida com hipoteca, pela quantia de 261$560 reis, que faz António de Ávila de Mendonça e Silva, morador na freguesia da Feteira, ao excelentíssimo barão de Santa Ana, morador nesta cidade da Horta, a prazo de 7 meses (40).
1596 - Escritura de recibo da quantia de 2.300$000 reis, que dão Alexandre Martins Pamplona Corte Real e sua mulher D. Maria Rita da Fonseca Martins Pamplona, residentes na cidade de Angra do Heroísmo, a António José Ferreira Rocha, residente nesta cidade da Horta (41v).
1597 - Escritura de venda do domínio útil de 116 ares e 16 centiares de terra lavradia e mato, igual a 12 alqueires da antiga medida, situada no lugar da Carreira, da freguesia de Castelo Branco, que fazem Francisco Silveira Caldeira e sua mulher Ana Luisa, a Manuel Valeriano da Silveira, moradores na dita freguesia de Castelo Branco, pelo preço de 100$000 reis, de que se dá quitação, e incluindo-se o reconhecimento à Santa Casa da Misericórdia desta cidade da Horta, senhoria (43).
1598 - Escritura de obrigação de dívida com hipoteca, pela quantia de 300$000 reis, que faz José de Almeida e Silva, ao comendador Francisco da Cruz da Silva Reis, ambos moradores nesta cidade da Horta (44v).
1599 - Escritura de venda do domínio útil de 77 ares e 44 centiares de terra lavradia, igual a 8 alqueires da antiga medida, situada no lugar dos Quinhões, da freguesia da Feteira, que faz Libório José dos Santos, morador na dita freguesia, ao reverendo vigário da mesma António Luciano de Vargas Dias, pelo preço de 140$000 reis, de que se dá quitação, e com as condições que abaixo se dirão (47).
1600 - Escritura de letra de risco da quantia de 1.486$874 reis insulanos, correspondente a 1.189$500 reis fortes, que fazem, como tomador, Lourenço António de Almeida, capitão do brigue português Bom Sucesso, e como dador, Rodrigo Alves Guerra, morador nesta cidade da Horta, na forma que segue (49).
1601 - Escritura de venda do domínio útil de 6 ares e 5 centiares de terra lavradia, situada na Lagoa, freguesia da Conceição, desta cidade da Horta, igual a 5 oitavos da antiga medida, que fazem Manuel Maria da Terra Brum e seus irmãos João José Paim da Terra Brum e Francisco Inácio da Terra, a Luisa Perpétua, todos moradores nesta cidade da Horta, pelo preço de 100$000 reis, de que se dá quitação, e incluindo-se o reconhecimento da foreira à Confraria do Santíssimo da Conceição, da paroquial da Conceição (50v).
1602 - Escritura de venda de 24 ares e 2 deciares de terra lavradia, igual a 2 alqueires e meio da antiga medida, livre, situada na freguesia de Castelo Branco, que fazem João Garcia Luís e sua mulher Rosa Bernarda, a João Pereira Jorge de Escobar, moradores os primeiros em Castelo Branco, e o segundo nos Cedros, pelo preço de 150$000 reis, de que se dá quitação (52).
1603 - Escritura de venda livre dos foros fixos anuais de 4985 litros e 975 mililitros de trigo, igual a 5 moios e 55 alqueires da antiga medida, que fazem José do Canto e sua mulher D. Maria Guilhermina Taveira Brum do Canto, moradores na cidade de Ponta Delgada, da ilha de São Miguel, a José Silveira Pereira, morador na freguesia do Salão, pela quantia de 3.550$000 reis, de que se dá quitação (54).
1604 - Escritura de aforamento enfiteuse e perpétuo de 67 ares e 76 centiares de terra lavradia, situada na Travessa do Pedregulho, da freguesia da Feteira, igual a 7 alqueires da antiga medida, que fazem Manuel de Brum da Silveira, sua filha D. Maria Augusta Brum, Joaquim Crisóstomo da Silvaira e sua mulher D. Luisa Madalena Serpa da Silveira, moradores na freguesia dos Flamengos, a Manuel Pereira Peixoto, moradores na freguesia da Feteira, a Manuel Pereira Peixoto, morador na freguesia da Feteira, pelo cânone anual de 421 litros e 35 centilitros de trigo, igual a 30 alqueires da antiga medida, sem entrada (58v).
1605 - Escritura de venda livre de 29 ares e 4 centiares de terra lavradia, igual a 3 alqueires da antiga medida, situada na Rua do Além, da freguesia da Feteira, que fazem Manuel Pereira Peixoto e sua mulher Francisca Tomásia do Coração de Jesus, e como usufrutuária Jacinta Amália do Coração de Jesus, ao reverendo vigário António Luciano de Vargas Dias, moradores todos na dita freguesia da Feteira, pelo preço de 600$000 reis, de que se dá quitação (60v).
1606 - Escritura de venda do domínio útil de 53 ares e 24 centiares de terra lavradia, igual a 5 alqueires e meio da antiga medida, situada no lugar do Faial, da freguesia de Castelo Branco, que faz D. Maria Madalena a António Francisco Vieira, moradores na dita freguesia de Castelo Branco, pelo preço de 60$000 reis, de que se dá quitação, e incluindo-se o reconhecimento do senhorio Joaquim Silveira Bettencourt (63).
1607 - Escritura de venda livre de 24 ares e e deciares de terra lavradia, igual a 2 alqueires e meio da antiga medida, situada no lugar das Areias, da freguesia dos Flamengos, que faz Ana Luisa a Francisco Silveira Goulart, moradores da dita freguesia, pelo preço de 130$000 reis, de que se dá quitação (65v).
1608 - Escritura de venda livre do foro fixo anual de 561 litros e 8 decilitros de trigo, igual a 40 alqueires da antiga medida, que fazem Tomás José Brum Terra e sua mulher D. Maria Madalena da Cunha Terra, a seu irmão e cunhado Francisco Inácio da Terra, representado pelo seu tutor Manuel Maria da Terra Brum, e pelo curador geral dos órfãos Francisco Pacheco de Melo de Mariz Sarmento, moradores todos nesta cidade da Horta, pelo preço de 380$000 reis, de que se dá quitação (67v).
1609 - Escritura de transferência de hipoteca e distrate de outra, que fazem pela quantia de 600$000 reis António de Bettencourt Machado e sua mulher Catarina Felícia Ramos, a seus enteados e filhos, Angélica, Luísa e José, representados pelo curador geral dos órfãos interino, Francisco Pacheco de Melo de Mariz Sarmento, todos moradores nesta cidade da Horta (70).
1610 - Escritura de transação com procuração em causa própria, que entre si fazem o excelentíssimo barão de Santa Ana, residente nesta cidade da Horta, e Rosa Clara Perpétua de Escobar, viúva de Custódio Pereira de Medeiros, moradores na freguesia dos Cedros, sobre a herança de seu filho do mesmo nome (72v).
1611 - Escritura de distrate de outra de hipoteca pela quantia de 69$401 reis, que dá o provedor da Santa Casa da Misericórdia desta cidade da Horta, doutor António da Terra Pinheiro a Ana Luisa mulher de Jerónimo Pereira de Ávila, morador no lugar de Santo Amaro, da freguesia da Conceição, desta cidade da Horta (73v).
1612 -Escritura de venda do domínio útil de uma casa baixa telhada e sobradada, com seu reduto de 14 ares e 52 centiares de terra lavradia, situada abaixo de São Lourenço, da freguesia da Conceição, desta cidade da Horta, que fazem Jerónimo Pereira de Ávila e sua mulher Ana Luisa, moradora no referido lugar, a Francisco Garcia da Rosa, morador na freguesia dos Flamengos, e pelo preço de 400$000 reis, de que se dá quitação, e incluindo-se o reconhecimento ao senhorio conselheiro Conde de Ávila (75).
1613 - Escritura de venda livre do foro fixo anual de 2226 litros e 132 mililitros de trigo, igual a 2 moios, 38 e 4 oitavos alqueires de trigo da antiga medida, e 5 quilogramas e 508 gramas de linho, igual a uma pedra da antiga medida, , imposto em prédios na freguesia de Pedro Miguel, que fazem António Bettencourt Cardoso e sua mulher Catarina Felícia Ramos, aos menores Maria, Manuel, José, Capitolina e Luís, filhos do falecido Manuel da Fonte Garcia, representados por sua mãe e tutora Maria Leonor Garcia, todos moradores nesta cidade da Horta, pelo preço de 1.306$000 reis, de que se dá quitação (77v).
1614 - Escritura de anticrese pela quantia de 50$000 reis, que faz Ana Francisca a José Silveira da Rosa, moradores na freguesia de Pedro Miguel (81).
1615 - Escritura de venda livre do foro fixo anual de 200 litros e 141 mililitros de trigo, igual a 14 e 2 oitavos alqueires da antiga medida, que fazem Manuel Silveira Filipe e sua mulher Luisa Clara, Rosa Mariana, Mariana Isabel e Manuel José Pavão e sua mulher Ana Clementina Constança, moradores na freguesia dos Flamengos, a José da Rosa Martins, morador nesta cidade da Horta, pelo preço de 114$000 reis, de que se dá quitação (82).
1616 - Escritura de venda livre do foro fixo anual de 1713 litros e 49 centilitros de trigo, igual a 2 moios e 2 alqueires da antiga medida, imposto em prédio situado na freguesia da Praia do Almoxarife, que fazem João Zeferino de Moura e sua mulher D. Maria Madalena Moura, moradores nesta cidade da Horta, a D. Luisa Tomásia Correia...
1865-09-14/1866-02-22
PT/BPARJJG/NOT/CNHRT4/001/088
C3.