Informação não tratada arquivisticamente.
O livro contém várias notas de escrituras diversas do tabelião: José Afonso Botelho Andrade da Câmara e Castro.
1527 - Escritura de venda de 140 litros e 45 centilitros de trigo de foro, imposto em prédio situado na freguesia de Castelo Branco, igual a 10 alqueires da antiga medida, que faz Boaventura Inácio do Vale, morador na dita freguesia de Castelo Branco, a José da Rosa Martins, morador nesta cidade da Horta, pelo preço de 100$000 reis, de que se dá quitação (1).
1528 - Escritura de aforamento enfiteuse e perpétuo de um prédio de 145 ares e 2 deciares de terra lavradia, igual a 15 alqueires da antiga medida, situado no lugar dos Vales da freguesia dos Flamengos, que fazem José Vicente da Silveira Brum e sua mulher D. Florência Clementina Bulcão, moradores na mesma freguesia dos Flamengos, a António José Flores e sua mulher Jerónima Francisca, também da dita freguesia, pelo cânone anual de 21$000 reis e com a entrada de 600$000 reis, de que se dá quitação (3v).
1529 - Escritura de venda livre de uma casa de alto e baixo, telhada com seu reduto e poço, situada na Rua da Praça, número vinte, da freguesia da Matriz desta cidade da Horta, que fazem Tomás da Silva Ribeiro e sua mulher D. Jerónima da Silva Ribeiro, a Luís Inácio Garcia, pelo preço de 800$000 reis, de que se dá quitação, e de hipoteca da mesma propriedade, que faz o comprador e sua mulher Jerónima Joaquina, ao barão de Santa Ana, todos moradores nesta cidade da Horta, pela quantia de 610$000 reis (5v).
1530 - Escritura de obrigação de dívida com hipoteca, pela quantia de 84$800 reis, que faz Joana Morfisa, ao barão de Santa Ana, moradores nesta cidade da Horta (8).
1531 - Escritura de venda livre do foro fixo anual de 842 litros e 7 decilitros de trigo, igual a 1 moio da antiga medida, que fazem João de Deus da Silveira e seus irmãos José Lúcio César e Mariana Tomásia, moradores nesta cidade da Horta, a Ana Joaquina, também moradora nesta cidade, pelo preço de 200$000 reis, de que se dá quitação e com a cláusula de gozarem os vendedores o mesmo foro durante suas vidas (9).
1532 - Escritura de venda livre do foro fixo anual de 842 litros e 7 decilitros de trigo, igual a 1 moio da antiga medida, imposto em prédio situado na freguesia de Castelo Branco, que faz António Goulart da Silveira, a José da Rosa Martins, moradores nesta cidade da Horta, pelo preço de 600$000 reis, de que se dá quitação (11v).
1533 - Escritura de venda do domínio útil de 338 ares e 8 deciares de terra de mato, igual a 35 alqueires da antiga medida, situada no lugar da Malha, da freguesia do Capelo, foreira à Câmara Municipal deste concelho da Horta, que fazem José Dutra da Silveira e sua mulher Ana Maria, a José Silveira de Ávila, moradores na dita freguesia do Capelo, pelo preço de 120$000 reis, de que se dá quitação, e incluindo-se o reconhecimento de foreiro (13v).
1534 - Escritura de venda livre do foro fixo anual de 126 litros e 405 mililitros de trigo, igual a 9 alqueires da antiga medida, imposto em prédio situado na freguesia da Praia do Almoxarife, que fazem João Zeferino de Moura e sua mulher D. Maria Madalena Moura, moradores nesta cidade da Horta, a Francisco José Nunes da Silva, residente na ilha do Pico, pelo preço de 90$000 reis, de que se dá quitação (16).
1535 - Escritura de venda do domínio útil de 29 ares e 4 centiares de terra lavradia, igual a 3 alqueires da antiga medida, situada em Santa Bárbara, freguesia das Angústias, desta cidade da Horta, que fazem José Ferreira de Azevedo e sua mulher Rita Joaquina, a José dos Santos Júnior, moradores nesta cidade da Horta, pelo preço de 300$000 reis, de que se dá quitação, e incluindo-se o reconhecimento de foreiro (18).
1536 - Escritura de obrigação de dívida com hipoteca, pela quantia de 144$000 reis, a mais que acresça, que fazem Emídio Inácio de Sousa e sua mulher D. Maria José da Silva e Sousa, ao excelentíssimo barão de Santa Ana, moradores nesta cidade da Horta (20v).
1537 - Escritura de obrigação de dívida com hipoteca, pela quantia de 100$000 reis, que fazem Manuel de Fraga e sua mulher Maria José de Fraga, moradores nesta cidade da Horta, ao excelentíssimo barão de Santa Ana, também morador nesta cidade (22v).
1538 - Escritura de garantia e hipoteca que faz Maria Rosa, moradora na freguesia dos Cedros, ao ausente José Francisco da Rosa, para que possa tomar conta da administração dos seus bens, e sendo representado o mesmo ausente, pelo curador geral dos órfãos, doutor César Augusto Mendes de Almeida (23v).
1539 - Escritura de venda do domínio útil de 77 ares e 44 centiares de terra, igual a 8 alqueires da antiga medida, situada no lugar do Chão Frio, da freguesia da Praia do Almoxarife, foreira a José Inácio da Silveira, que faz João José Paim da Terra Brum, a Francisco José Nunes da Silva, moradores nesta cidade da Horta, pelo preço de 130$000 reis, de que se dá quitação, e incluindo-se o reconhecimento de foreiro (25v).
1540 - Escritura de venda livre do foro fixo anual de 421 litros e 35 centilitros de milho, igual a 30 alqueires da antiga medida, e 1$000 reis a dinheiro, que faz Manuel Dutra da Silveira, morador na freguesia do Capelo, a Tomás da Silva Ribeiro, morador nesta cidade da Horta, pelo preço de 200$000 reis, de que se dá quitação (27v).
1541 - Escritura de cedência para pagamento de dívida do domínio útil de uma casa de alto e baixo, telhada, com o reduto de 9 ares e 78 centiares de terra, igual a 1 alqueire da antiga medida, que fazem José Pereira Sarmento e sua mulher Maria Luisa, José Francisco de Brum e sua mulher Maria Laureana, Francisco Silveira Caldeira e sua mulher Ana Luisa, moradores na freguesia de Castelo Branco, e Tomás António e sua mulher Mariana Luisa, moradores nesta cidade da Horta, como herdeiros de seus pais e sogros, Marcelino José de Brum e sua mulher Angélica Luisa, a Francisco Severino Espínola, morador na dita freguesia de Castelo Branco, aonde também e no lugar da Carreira é situado o prédio, sendo o preço de 372$000 reis, incluindo-se o reconhecimento de foreiro (29v).
1542 - Escritura de venda do foro fixo anual de 468 litros e 166 mililitros de trigo, igual a 33 e 4 doze avos alqueires da antiga medida, imposto em terra situada no lugar do Porto, da freguesia de Castelo Branco, deste concelho da Horta, que fazem José do Canto e sua mulher D. Maria Guilhermina Taveira Brum do Canto, moradores na ilha de São Miguel, pelo preço de 355$535 reis, a José António Pimenta, morador nesta cidade da Horta, dando-se quitação e com concorrência dos usufrutuários de parte do dito foro Agostinho Machado...
1865-02-11/1865-09-05
PT/BPARJJG/NOT/CNHRT4/001/087
C3.