Armando Côrtes-Rodrigues

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Armando Côrtes-Rodrigues

Detalhes do registo

Nível de descrição

Subsérie   Subsérie

Código de referência

PT/BPARPD/PSS/MMVA/001-008

Tipo de título

Atribuído

Título

Armando Côrtes-Rodrigues

Datas de produção

1933-06  a  1946-05-03 

Dimensão e suporte

3 doc.

História administrativa/biográfica/familiar

[N. Vila Franca do Campo, S. Miguel, 28.2.1891 ? m. Ponta Delgada, S. Miguel, 14.10.1971] Escritor.Já na juventude liceal, Côrtes-Rodrigues escrevia, havendo até registo da elaboração de uma opereta. De resto, o seu pai, César Rodrigues, também versava, o que pode explicar uma inclinação literária, muito mais lata e diversa no filho (órfão de mãe ao nascer). A ida para Lisboa, para cursar Românicas, fê-lo conhecer Fernando Pessoa e fazer parte do grupo do Orpheu. Colaborou nos primeiros números da revista com o mesmo nome, assinando sob o pseudónimo Violante de Cysneiros. O seu modernismo foi muito moderado, dando a mão à tradição de composição lírica e às especificidades da sua terra-natal, à qual regressou em 1917, dois anos depois de terminar estudos. Na cidade de Ponta Delgada (e também em Angra do Heroísmo), foi exercer a profissão de professor. A sua actividade intelectual continuou a florescer: foi sócio-fundador do Instituto Cultural de Ponta Delgada, chegando mesmo a gerir a revista Insulana, publicação da responsabilidade deste Instituto que levou o nome dos Açores além-fronteiras. Continuou a corresponder-se intensa e assiduamente com Pessoa; todavia, a poesia modernista, com a sua nova concepção da personalidade humana e a sua aspiração de elevar a arte da Pátria ao Mundo nunca converteu Côrtes-Rodrigues por inteiro, apesar do seu partilhar dos novos ideais. O forte apelo da ilha ? com tudo o que isso implica de evocações, padrões de ser e de pensar, mitogénese e ambiências ? transformaram a influência do amigo Pessoa em algo diverso; foi o louvar da sua gente que lhe interessou fazer, acima de tudo, fosse através das suas tradições, fosse através do sentimento. O desvendar de Côrtes-Rodrigues da «alma popular» fez-se pela poesia (mesmo quando formalmente optou pelo moderno verso livre ao invés da redondilha), de estudos etnográficos muito relevantes, de crónicas e de teatro (tendo adaptado uma peça para argumento de um filme português que se tornou célebre em 1954, Quando o Mar Galgou a Terra). O reencontro com a sua terra conservadora, onde frequentara o quase conventual colégio Fisher, avivou nele um classicismo poético de acentuada vertente humanista. A serenidade viva com que evocava as suas raízes valeu-lhe o Prémio Antero de Quental em 1953, pelo livro Horto Fechado e Outros Poemas.Carla Cook (Nov.2006)http://www.culturacores.azores.gov.pt/ea/pesquisa/Default.aspx?id=8869 (disponível em 21 jan. 2019)

Âmbito e conteúdo

Ponta Delgada, solicita artigo para a "Insula: revista mensal de propaganda açoriana", recentemente remodelada, um soneto dedicado a MMVA e remete direção postal de Francis Millet Rogers.

Cota atual

50.41-43

Características físicas e requisitos técnicos

Carta com timbre da Insula (50.41)

Data de publicação

30/03/2020 15:36:32