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Nível de descrição

Subsecção   Subsecção

Código de referência

PT/BPARPD/EMP/FDDMSL/D-A

Título

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Datas de produção

1865-07-05  a  1991-04-22 

Extensões

105 Livros
1 Maço
4 Outros

Âmbito e conteúdo

É sabido que Manuel José Machado era proprietário de alguns navios como por exemplo o iate "Pátria Feliz, iate "Tio e sobrinhos" e o hiate "S. Bernardo" que naufragou em Viana do Castelo.Em em 1864 foi exarada uma escritura de sociedade comercial com firma entre este e o seu sobrinho em parte dos seus negócios e eram proprietários do iate Santo Cristo da Esperança e da escuna "Ema".No séc. XIX Domingos Dias Machado foi proprietário de outras embarcações, umas como proprietários e outras em sociedade: - barca "Parary", detinha 1/4 da metade desta barca (v. ct. 7.116.2.19, f. 1) e era sócio com João do Rego Lima (vivia em Pernambuco) e Manuel José Machado (v. ct. 7.116.2.23), por escritura do tab. Moraes de 20 de ago. 1867; - escuna "Dias", comprada por escritura do tab. Moraes a 19 mar. 1869 (ct. 7.116.2.21, p. 58); - barca "Amisade", comprada na América, no porto de Boston, por escritura de 13 de maio de 1869, na Chancelaria do Vice-Consul Português, Manuel Freitas Henriques, em que era proprietário com Manuel José Machado, José Maria de Aguiar e António Machado de Sousa e Mello (v. ct. 7.116.2.26); - iate "Galena", comprado na América em Boston, 8 mar. 1871, detinha metade do navio, eram seus sócios António Machado Sousa e Mello, José Maria de Aguiar e José Acácio de Bettencourt (ct. 7.116.2.19, f. 40),- barco "Santo Cristo", que Domingos Dias Machado mandou construir em 1871 sendo 2/3, por conta de Domingos Dias Machado de sociedade com os supracitados (ct. 7.116.3.30, p. 19). Após a análise do livro de "Lembranças", verifica-se que os veleiros Galena, Jorgense, Dias e barca Amizade iam ao continente buscar vinho da Ericeira e viajavam para Pernambuco e de lá traziam melaço para a Fábrica de Destilação da Rua do Castilho. Mais tarde começaram a viajar para a América (Boston e New Bedford) levavam passageiros e azeite dos navios baleeiros que aqui aportavam em maio, alguns e em Setembro a maior parte para descarregar o azeite e fazer a sua estação de descanso e refresco e receber provisões de onde traziam madeiras para a Estância de madeiras, na Rua do Castilho e petróleo onde vendiam na mercearia da Matriz, daí que esta mercearia passou a intitular-se de Loja da América.De acordo com o livro de "Entradas e saídas dos navios", alguns navios tinham a seguinte capacidade: - Iate "Rival" - 47 toneladas e 19 passageiros, - Iate "Voador" 82 toneladas, - Iate "Galena" 115 toneladas, - Patacho "Argo" 152 toneladas, - Patacho "Georgense" 209 toneladas, 83 passageiros, - barca "Amisade" 621 toneladas, 248 passageiros, - barca "Kate Williams", 303 toneladas, - iate S. Cristo, 44 toneladas e 18 passageiros, - escuna "Dias", 147 toneladas e 59 passageiros". (ct. 7.116.2.22, f. rosto). Nesta secção englobou-se ainda a série: Géneros à consignação, bem como livros do séc. XX.

Tipologia documental

Publicador

m.almeida

Data de publicação

08/07/2022 14:51:05