Carta de Luís de Magalhães

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Carta de Luís de Magalhães

Detalhes do registo

Nível de descrição

Documento simples   Documento simples

Código de referência

PT/BPARPD/PSS/RR/001/000041

Tipo de título

Atribuído

Título

Carta de Luís de Magalhães

Datas de produção

1907-02-18  a  1907-11-18 

Dimensão e suporte

1 doc. [2 f.]

Produtor

Luís Cipriano Coelho de Magalhães [Lisboa, 1859 - Porto, 1935]

História administrativa/biográfica/familiar

É um elemento de ligação entre as gerações ditas de 70 e 90, ilustrando, na sua obra poética, ficcional e ensaística a transição do Realismo-Naturalismo para as correntes finisseculares do Neogarretismo.Primeiro filho do político liberal José Estêvão, matricula-se em Direito na Universidade de Coimbra, em 1877, cidade onde funda, três anos depois, com o seu amigo António Feijó, a Revista Científica e Literária, de orientação positivista. No mesmo ano, publica a sua estreia poética, Primeiros Versos e, no ano seguinte, o poemeto Navegações, no contexto da comemoração do centenário da morte de Camões. Em 1882, conclui a formatura em Direito. Em 1884, publica o volume de poesias Odes e Canções, prefaciado por Oliveira Martins. Em 1885, principia a sua vida política, ingressando no Partido Progressista, ao mesmo tempo que inicia a sua colaboração como articulista no jornal A Província, de Oliveira Martins. Em 1886, publica o romance realista-naturalista O Brasileiro Soares, prefaciado por Eça de Queirós, seu grande amigo. A partir de 1889, torna-se secretário e colaborador da Revista de Portugal, dirigida pelo mesmo.Em 1890, no rescaldo do Ultimato inglês, contribui para a fundação da efémera Liga Patriótica do Norte, a que Antero de Quental acederia a presidir, e assina uma série de artigos, em A Província e em vários outros jornais, onde interpreta o Ultimato à luz da teoria da decadência da nação portuguesa, que, moribunda, teria neste acontecimento traumático a oportunidade de ressurgir e de se reabilitar, mediante o regresso às suas tradições. Em 1892, aceita o cargo de governador civil de Aveiro. É o organizador do In Memoriam de Antero de Quental, publicado em 1896. Após a morte de Eça de Queirós, em 1900, assume a responsabilidade da edição da quase totalidade da sua obra póstuma. Em 1901, ingressa no Partido Regenerador-Liberal de João Franco. Com a subida deste ao poder, em 1906, Luís de Magalhães toma posse do cargo de ministro dos Negócios Estrangeiros, de que se demitirá no ano seguinte. Em 1908, publica o seu último livro de poesias, "Cantos do estio e do outono".Quando, em 1919, a monarquia é proclamada no Norte do país por Paiva Couceiro, Luís de Magalhães é convidado para ministro dos Negócios Estrangeiros. Fracassada a tentativa de restauração da monarquia, é preso e julgado, depondo a seu favor personalidades destacadas de vários quadrantes políticos.Disponível em: https://www.infopedia.pt/artigos/$luis-de-magalhaes

Âmbito e conteúdo

Agradece as "felicitações" pelo resultado da sua eleição e refere que o pedido do destinatário, para ter sucesso, deve passar pela Comissão Regeneradora.

Cota atual

20.346Dep. 7, 187/2

Publicador

p.medeiros

Data de publicação

03/10/2025 16:44:15