Paróquia da Sé

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Paróquia da Sé

Detalhes do registo

Nível de descrição

Fundo   Fundo

Código de referência

PT/BPARLSR/PRQ/AGH16

Tipo de título

Atribuído

Título

Paróquia da Sé

Título paralelo

Batismos, casamentos e óbitos.

Datas de produção

1547-11-01  a  1911-03-31 

Dimensão e suporte

243 livros

Entidade detentora

Biblioteca Pública e Arquivo Regional Luís da Silva Ribeiro

Produtor

Paróquia da Sé

História administrativa/biográfica/familiar

A freguesia da Sé situa-se na parte central da costa sul da ilha Terceira, na parte mais reentrante da baía de Angra, origem do topónimo da cidade, juntamente com as outras quatro freguesias urbanas, constitui a cidade de Angra do Heroísmo, sede de concelho e uma das co-capitais da Região Autónoma dos Açores. O topónimo Sé teve origem na Sé Catedral de Angra, edificada no centro da freguesia.Foi a primeira das paróquias citadinas de Angra a ser estruturada, correspondendo inicialmente a um vasto território que se estendia desde a Cruz das Cinco até à Atalaia e ao centro da ilha. Com a progressiva criação das actuais cinco freguesias urbanas da cidade de Angra, perdeu toda a sua parte rural e ficou reduzida a um pequeno território na parte central da cidade, constituindo o seu centro histórico, a que se junta a península do Monte Brasil. Todo o seu território integra os limites legais da cidade, estando totalmente incluído na zona classificada como conjunto de interesse público da cidade de Angra do Heroísmo e na zona classificada como Património da Humanidade pela UNESCO. A paróquia católica que esteve na origem da freguesia tem por orago a invocação de São Salvador do Mundo (Salvator Mundi), designação da sé episcopal da Diocese de Angra, cujas festividades se realizam anualmente no mês de Junho.A evolução demográfica da freguesia da Sé, pese embora os efeitos da grande vaga de emigração para a América do Norte que marcou a demografia da ilha, é dominada pela crescente urbanização da população terceirense, que a partir da década de 1920 se concentrou em torno de Angra do Heroísmo, efeito que mesmo assim não compensou totalmente as perdas por emigração a partir de 1960, mas permitiu a uma relativa estabilidade da população das freguesias urbanas. Contudo, a partir do terramoto de 1 de Janeiro de 1980, que destruiu a maior parte do efectivo habitacional mais antigo, há uma rápida perda de população, que 2600 residentes em 1970 para apenas 1198 em 1981 (uma perda de 54% no número de residentes), resultado da concentração da população nas novas urbanizações (os bairros) que foram construídos na periferia urbana, por isso fora dos limites da freguesia da Sé. Nas últimas três décadas continuou o declínio demográfico, reflexo da migração das famílias mais jovens para da zona histórica para a periferia da cidade de Angra do Heroísmo, que afecta de forma intensa a zona mais antigas da cidade. Nos resultados do censo de 2011, que apresenta apenas 955 habitantes, é bem patente o envelhecimento da população e o crescente abandono do parque habitacional do Centro Histórico de Angra do Heroísmo, levantando sérias dúvidas quanto à sustentabilidade futura daquela zona urbana.

Localidade

Freguesia da Sé

História custodial e arquivística

Após o Concílio de Trento (1545-1563) foi introduzido lentamente o uso do registo paroquial no nosso país, embora, já antes nas constituições diocesanas, celebradas em Lisboa, em 1563, ficasse determinado que “em cada igreja houvesse um livro em que se escrevesse os batizados e finados”.No decorrer da proclamação da República é imposto pelo Estado Português a existência de um Registo Civil para todos, plasmada na publicação do Código de 19 de fevereiro de 1911. Este regulamento além de obrigar ao uso do registo civil para registar os atos de nascimento, casamento e óbito (entre outros), impõe a primazia do registo civil sobre a versão religiosa. A obrigatoriedade da entrega de todos os livros paroquiais para uso nas Conservatórias do Registo Civil decretada neste código teve como efeito prático que esses livros se encontrem atualmente nos acervos dos Arquivos Distritais.

Âmbito e conteúdo

Contém os livros com os registos dos batismos, casamentos e óbitos da Paróquia.Inclui, ainda, livros de reconhecimentos, rol de confessados e notas.

Sistema de organização

Ordenação cronológica por séries.

Condições de acesso

Comunicáveis, conforme previsto no DL nº. 16/93, de 23/01 (Artº. 17º.) - Regime Geral de Arquivos e do Património Arquivístico e na Lei nº. 107/2001, de 08/09 (Artº. 73º.) - Lei de Bases do Património Cultural.

Condições de reprodução

Impressão livre das digitalizações on-lineCertidões por solicitaçãoLivre reprodução desde que o estado de conservação o permita e determinações legais.Sujeito à tabela de emolumentos.

Instrumentos de pesquisa

Inventário on-line (Archeevo) e Guia

Existência e localização de originais

Depósito Intermédio - Bloco 2; Estante 5; Prateleiras 3, 4, 5, 6; Bloco 3; Estante 1; Prateleira 1, 2 e 3.

Existência e localização de cópias

http://www.culturacores.azores.gov.pt/ig/registos/default.aspx?serie=0&ilha=1&concelho=10Microfilmes: rl 13, item 3 - 11; rl 14-20, item 1-5

Notas

Os documentos encontram-se digitalizados e podem ser consultados através do link que está indicado na Documentação associada - existência e localização de cópias.

Data de publicação

19/04/2018 10:23:34