Luís Bernardo Leite de Ataíde

Ações disponíveis

Ações disponíveis ao leitor

Consultar no telemóvel

Código QR do registo

Partilhar

 

Luís Bernardo Leite de Ataíde

Detalhes do registo

Nível de descrição

Subsérie   Subsérie

Código de referência

PT/BPARPD/FAM/TC/JBTC / GFTC/001-238

Tipo de título

Atribuído

Título

Luís Bernardo Leite de Ataíde

Datas de produção

1931-06-20  a  1953-10-14 

Dimensão e suporte

12 doc.

História administrativa/biográfica/familiar

Nasce em Ponta Delgada a 25 abr. 1883 e morre na mesma cidade a 17 jul. 1955.Filho de Augusto de Athayde Corte Real da Silveira Estrela e de D. Maria Constantina Rebelo Leite Botelho de Teive. Casou com D. Maria Luísa de Vasconcelos Soares d’Albergaria. Pintor, etnógrafo e historiador da arte micaelense. Desde muito jovem, manifestou tendência para a pintura, datando de 1890 o seu primeiro trabalho identificado, Barcos no Porto de Ponta Delgada. Teve lições particulares de pintura e desenho com Artur Viçoso May, ao mesmo tempo que frequentava o ensino secundário. Em Coimbra, formou-se em Direito, em 1906, e regressou a S. Miguel, sendo, em 1908, nomeado director da secção de Etnografia do, então, Museu Municipal, cargo que exerceu até ao fim da vida.As suas qualidades foram reconhecidas no Continente e no estrangeiro, e chegou a ser convidado por José de Figueiredo para conservador do Museu Nacional de Arte Antiga, em Lisboa. A etnografia foi outro dos seus principais interesses. Manteve largo contacto epistolar com etnólogos de relevo, no estrangeiro e em Portugal, como, por exemplo, José Leite de Vasconcelos (que o refere extensamente na sua obra "Mês de Sonho – Conspecto de Etnografia Açórica", 1925), etc. Dedicou-se, também, ao restauro de obras de arte e monumentos, com destaque para o grande trabalho que realizou no Convento de Belém, onde residia. Para além de livros e opúsculos, publicou artigos na imprensa açoriana. Em 1930, fez parte da comissão administrativa da Junta Geral do Distrito e foi, por proposta sua, que esse corpo administrativo adquiriu o Convento de Santo André para nele instalar o Museu Carlos Machado. Foi sócio honorário do Instituto Histórico da Ilha Terceira e sócio fundador do Instituto Cultural de Ponta Delgada. Foi agraciado em 1919 com o grau de cavaleiro da Ordem de Sant’Iago da Espada (ministro Leonardo Coimbra). Vogal auxiliar da Comissão dos Monumentos Nacionais (1921); sócio correspondente da Associação dos Arqueólogos Portugueses (1923); membro do Conselho Superior de Belas-Artes (1934); etc. Em 1974, foi homenageado postumamente pela Junta Geral do Distrito Autónomo de Ponta Delgada, com o descerramento de um busto em bronze no Museu Carlos Machado, da autoria de Francisco Xavier Costa, e uma grande exposição retrospectiva.http://www.culturacores.azores.gov.pt/ea/pesquisa/Default.aspx?id=4831

Âmbito e conteúdo

Refere artigos de "Correio dos Açores", felicita José Bruno por homenagem da Câmara Municipal de Lisboa.Assuntos literários, agradece e elogia livro sobre Antero de Quental.Inclui rascunho de José Bruno em que agradece trabalho sobre seções de arte do Museu (9858).

Cota atual

5804 - 5809; 9858 - 9860

Existência e localização de cópias

Série digitalizada ao abrigo do protocolo estabelecido com CHDA.

Data de publicação

04/03/2021 14:42:02