Leitão de Barros

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Leitão de Barros

Detalhes do registo

Nível de descrição

Subsérie   Subsérie

Código de referência

PT/BPARPD/FAM/TC/JBTC / GFTC/001-227

Tipo de título

Atribuído

Título

Leitão de Barros

Datas de produção

1954-09-09  a  1954-10-19 

Dimensão e suporte

8 doc.

História administrativa/biográfica/familiar

José Leitão de Barros nasce em Lisboa, 22 out. 1896 e morre na mesma cidade a 29 jun. 1967.Foi cineasta. Distinguiu-se na sua geração pelo sentido estético das suas obras e por anticipar, sem bases teóricas, todo um movimento cinematográfico que se dedicou à prática da antropologia visual.É o autor da primeira docufição portuguesa e segunda etnoficção mundial na história do cinema (Maria do Mar - 1930), tendo sido Moana - 1926, de Robert Flaherty, a primeira.Frequentou a Faculdade de Ciências e também a Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Depois de concluir um curso da Escola Normal Superior de Lisboa, foi professor do ensino secundário (desenho, matemática).Tirou também o curso de arquitectura na Escola de Belas-Artes. Expôs várias obras de pintura em museus portugueses, em Espanha, no Museu de Arte Contemporânea de Madrid e ainda no Brasil.Foi também dramaturgo e algumad das suas peças subiram ao palco no Teatro Nacional e noutras salas. Como cenógrafo fo responsàvel pela montagem de muitas peças. Como jornalista colaborou nos jornais "O Século", "A Capital" e "ABC". Fundou e dirigiu "Domingo Ilustrado", "Notícias Ilustrado" e "Século Ilustrado". Foi o principal animador da construção dos estúdios da Tobis Portuguesa, concluídos em 1933.Foi secretário-geral da Exposição do Mundo Português e responsável pela organização da ‘’Feira Popular’’ de Lisboa (1943).Foi director da Sociedade Nacional de Belas-Artes.Interessou-se entretanto pelo cinema: Malmequer e Mal de Espanha (1918) foram os seus primeiros filmes. Com o documentário Nazaré (1927), retomando um tema já explorado pelo francês Roger Lion em 1923, registou aspectos de rude beleza plástica e de aguda observação humana, tal como no filme "Lisboa, Crónica Anedótica de uma Capital" (1930), em que misturou actores conhecidos com a gente da rua, antecipando assim tendências modernas. No mesmo ano, rodou ainda na Nazaré a "Maria do Mar".Depois filmou "A Severa" (1931), o primeiro filme sonoro português. "Ala Arriba!" (1942), escrito por Alfredo Cortês, apresentava os pescadores da Póvoa de Varzim com uma força dramática pouco vulgares. A Bienal de Veneza deu-lhe um dos seus prémios. Seria, a partir dos anos sessenta, um dos cineastas preferidos do regime.Publicou também "Elementos de História de Arte" e, em livro, "Os Corvos" (crónicas publicadas no jornal Diário de Notícias).http://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_Leit%C3%A3o_de_Barros

Âmbito e conteúdo

Assuntos literários sobre adaptação de "Os Maias" e sua representação no Brasil.Inclui rascunhos de carta de José Bruno dirigidos à Sociedade de Escritores e Compositores Portugueses (5722) e a Leitão de Barros (5721, 5725 e 5726).

Cota atual

5719 - 5726

Data de publicação

04/03/2021 14:42:02