Joaquim Bensaúde

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Joaquim Bensaúde

Detalhes do registo

Nível de descrição

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Código de referência

PT/BPARPD/FAM/TC/JBTC / GFTC/001-221

Tipo de título

Atribuído

Título

Joaquim Bensaúde

Datas de produção

1930-04-27  a  1951-08-02 

Dimensão e suporte

25 doc.

História administrativa/biográfica/familiar

Nasce em Ponta Delgada, 27 mar. 1859 e morre em Lisboa, 7 jan. 1952. Engenheiro e historiador. Com apenas 15 anos de idade, foi enviado por seu pai para a Alemanha, onde veio a realizar os seus estudos preparatórios e superiores na Escola Técnica Superior de Clausthal, em Hanôver, pela qual viria a se diplomar em engenharia civil. Como ele próprio esclarece numa das suas cartas a Joaquim de Carvalho, viveu na Alemanha entre 1874 e 1884 e aí voltaria depois para proceder às suas investigações históricas. As suas obrigações comerciais e, principalmente, as suas paixões históricas levaram-no a estanciar em várias cidades de outros países europeus, nomeadamente Suíça, França, Inglaterra e Espanha, onde teve a oportunidade de se relacionar com muitas das mais insignes personalidades intelectuais do seu tempo.No domínio das artes, cultivou o canto, o violoncelo, a pintura e a cerâmica. Foi membro da Academia das Ciências de Lisboa, admitido em 29.4.1915, e da Academia Portuguesa de História, desde 22.12.1937.Aos 37 anos de idade, perante aquilo a que chamou as espoliações alemãs das glórias nacionais, decidiu tornar-se historiador. A sua primeira obra, bem como as que se lhe seguiram, tiveram grande retumbância na Europa e mereceram o maior aplauso de eminentes historiadores nacionais e estrangeiros. No entanto, não ficou isento de críticas. Por um lado, o historiador catalão Gonçalo de Reparaz Júnior acusou-o de confundir o cartógrafo do infante D. Henrique, Jaime de Maiorca (Jafuda Cresques), com seu pai Abraão Cresques, autor do célebre Atlas de 1375. Por outro lado, a sua tese das origens do plano henriquino de alcançar a Índia por mar viria a colher duras críticas de Duarte Leite e de Vitorino Magalhães Godinho.Homem que lutou por causas e por convicções, é inegável o seu valioso contributo no domínio da história dos descobrimentos portugueses.http://www.culturacores.azores.gov.pt/ea/pesquisa/Default.aspx?id=34

Âmbito e conteúdo

Crítica à tese de Humboldt e expõe sua teoria sobre a "revolução geográfica do Infante D. Henrique", considerações acerca das comemorações do V centenário da descoberta dos Açores, assuntos literários sobre Oliveira Martins, Guerra Junqueiro e Ramalho Ortigão, livro "Antero de Quental", livro sobre Teófilo Braga, "O drama do Capitão Dreyfus".Elogia de trabalho de terceirenses sobre navegações para Ocidente (João Vaz Corte Real), alude à peça de teatro "Uma véspera de feriado" e "Os Maias" (integrado nas comemorações do centenário do nascimento de Eça de Queirós).Inclui rascunhos de José Bruno, agradecendo oferta de livros, pedindo fotografias dos mapas de S. Miguel e de Santa Maria, para a Biblioteca Pública e no Governo Civil, dos mapas do manuscrito de Valentim Fernandes, mandadas tirar pelo destinatário, agradece "Estudos sobre D. João II" e "A cruzada do Infante D. Henrique" (5688 - 5689, 9397; 9406; 940; 9429).

Cota atual

5688 - 5689; 9394 - 9410; 9426 - 9431

Existência e localização de cópias

Série digitalizada ao abrigo do protocolo estabelecido com CHDA.

Data de publicação

04/03/2021 14:42:02