Aceita ó Lucinda
Nível de descrição
Documento simples
Código de referência
PT/BPARLSR/FAM/CCPV/15COL. PART/000002
Tipo de título
Formal
Título
Aceita ó Lucinda
Dimensão e suporte
2 folhas
Âmbito e conteúdo
Modinha para piano, de J. S. ArvellosMúsica impressaÉ o n.º 44 do 1.º Catálogo das Músicas do Álbum de Canto Nacional
Cota atual
CP/254
Idioma e escrita
Português
Notas
Januário da Silva Arvellos (Rio de Janeiro, c. 1820 - Rio de Janeiro, c. 1890), foi organista, pianista e compositor. Filho de Januário da Silva Arvellos (nome de origem espanhola), regente e compositor no tempo de D. João VI. Ingressou no Conservatório de Música do Rio de Janeiro (criado por decreto em 1847, hoje Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro), onde estudou piano. Um dos mais famosos compositores de música popular do Segundo Império. Em 1836, participou ao lado de Cândido Inácio da Silva, Gabriel Fernandes da Trindade, entre outros, de um espetáculo da Academia de Música Vocal e Instrumental, em prol da Sociedade de Beneficência Musical, realizado no Teatro da Praia de D. Manoel. Em 1838, foi nomeado primeiro professor de música do Colégio Pedro II e, no ano seguinte, mestre de música do Corpo Municipal Permanente, instituído pelo Duque de Caxias, então seu comandante. Manteve, ainda, uma escola de música vocal e instrumental. Em 1858, publicou no Jornal do Commércio anúncio de cursos noturnos de piano e canto para comerciantes por um novo sistema prático adotado em Paris. No anúncio, curiosamente, referiu-se a si próprio como "filho do lº compositor brasileiro que foi mestre do Sr. D. Pedro I". No ano seguinte, publicou o "Novo método repentino dos primeiros elementos musicais". Em 1861, abriu loja de música à Rua da Carioca, transferindo-se posteriormente (1863) para a Rua da Assembléia. Dedicou-se ao comércio e impressão de partituras, constituindo uma firma editora que funcionou até 1869. Publicou, em 1862, uma série de modinhas, polcas, quadrilhas, sob o título "Conselheiro das damas", lançando anos mais tarde (1869) uma segunda série. De 1887 a 1889, foi organista da Igreja de Nossa Senhora Mãe dos Homens, situada à Rua da Alfândega. Compôs músicas de salão, principalmente modinhas e lundus, que ganharam letras de poetas até hoje não identificados. Entre as suas obras, contam-se:Dizem que sou borboleta Donzela, por piedade, não perturbes Estátua da dor (c/ J. M. C. Tupinambá)Eu vi um sabiá cantando Feijoada Filho pródigo (c/ Melo Moraes Filho)
Publicador
dn850423
Data de publicação
25/09/2023 12:20:54