Luís da Silva Ribeiro

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Luís da Silva Ribeiro

Detalhes do registo

Nível de descrição

Subsérie   Subsérie

Código de referência

PT/BPARPD/PSS/RR/001-048

Tipo de título

Atribuído

Título

Luís da Silva Ribeiro

Datas de produção

1917-06-07  a  1952-02-15 

Dimensão e suporte

9 doc.

Produtor

Luís da Silva Ribeiro [Angra do Heroísmo, [1882] - 24.2.1955]

História administrativa/biográfica/familiar

Etnógrafo. Concluídos os estudos secundários em Coimbra, bacharelou-se em Direito, em 1907, tendo declinado o convite para se doutorar. Regressado à Terceira, ocupou vários cargos: Delegado-Procurador da Coroa na Relação dos Açores, lugar obtido por concurso, mas recomendado pelo Partido Regenerador local; Administrador do Concelho e Comissário da Polícia de Angra (4 de Julho a 2 de Setembro de 1910); Juiz Administrativo (alvará de 19 de Dezembro de 1910), Chefe da Secretaria da Câmara Municipal de Angra (2 de Abril de 1925 a 4 de Dezembro de 1952). Foi ainda, num curto espaço de tempo, professor do Curso Complementar de Letras e de Canto Coral, no Liceu de Angra.Devido à sua militância republicana e ligação ao Partido Democrático andou envolvido na administração local, quer por nomeação quer por eleição. Foi nomeado presidente da Câmara de Angra, em 1911; governador civil substituto, em 1913; presidente da Junta Geral, em 1914-1915, por eleição; manteve-se como procurador em anos seguintes, até se desligar do Partido Democrático, em 1919, do qual havia sido líder. Manteve o seu espírito independente e liberal, embora tivesse colaborado com os organismos locais do Estado Novo, em tarefas muito concretas de carácter cultural. Em 1931, foi punido com 150 dias de suspensão, com perda de vencimentos, por ter sido acusado de facilitar a ocupação de aposentos camarários por parte dos deportados que se haviam revoltado.(...).A intensa atividade intelectual de Luís Ribeiro levou-o a desenvolver estudos na área da História, procurando evidenciar a forte ligação histórico-cultural das ilhas açorianas a Portugal continental; sobre a jurisprudência, publicou trabalhos que mereceram referências de autores consagrados; no campo da Etnografia, deixou uma vasta e diversificada obra com análises profundas da vida açoriana. Um trabalho minucioso e seguro que mereceu a consideração de etnógrafos portugueses e estrangeiros. (...).No Correio dos Açores, jornal fundado em 1920, deixou uma vasta colaboração que se debruça sobre as temáticas acima referidas. Naquele periódico publicou uma série de artigos sobre o açorianismo, a construção da unidade e identidade regional e, em 1936, os Subsídios para um ensaio sobre a açorianidade. Pela lucidez e profundidade do seu pensamento, Nemésio escreveu que era «a alma e consciência da nossa ilha (Terceira) e dos Açores». Parte da sua obra foi reunida em volumes temáticos, mas existem ainda muitas dezenas de artigos dispersos pela imprensa. Carlos EnesDisponível em: http://www.culturacores.azores.gov.pt/ea/pesquisa/Default.aspx?id=10611

Âmbito e conteúdo

Angra do Heroísmo, assuntos profissionais, falecimento da sogra do destinatário (Emília Engrácia das Neves de Azevedo, 1926), falecimento de sua Mãe (1936), artigo do pe. Herculano de Medeiros relativo à Bretanha micaelense [Arquivo dos Açores, vol.13 (1920), p.560-567], conserto de um violino, estátua da ilha do Corvo, estado do arquivo do Governo Civil de Angra e as dificuldades em conseguir artigos para a publicação anual do Boletim do Instituto Histórico da ilha Terceira.Timbres: Conservatória do Registo Civil de Angra do Heroísmo; Câmara Municipal de Angra do Heroísmo

Cota atual

20.347 - 20.355Dep. 7, 187/2

Cota antiga

21

Publicador

p.medeiros

Data de publicação

03/10/2025 16:44:15