Gil Montalverne de Sequeira

Ações disponíveis

Ações disponíveis ao leitor

Consultar no telemóvel

Código QR do registo

Partilhar

 

Gil Montalverne de Sequeira

Detalhes do registo

Nível de descrição

Subsérie   Subsérie

Código de referência

PT/BPARPD/FAM/TC/JBTC / GFTC/001-339

Tipo de título

Atribuído

Título

Gil Montalverne de Sequeira

Datas de produção

1917-07-08  a  1926 

Dimensão e suporte

2 doc.

História administrativa/biográfica/familiar

Nasce em Óbidos, Pará, Brasil, a 27 de junho 1859 e morre em Ponta Delgada a 1 novembro 1931.Deputado e escritor. Filho de pai micaelense e de mãe irlandesa, deixou o Brasil para se fixar no continente, a fim de efectuar os estudos quer primários quer secundários, indo depois para a Horta onde concluiu o liceu, em 1879. Efectuou os preparatórios na Academia Politécnica do Porto (1879-1881) e ingressou na Escola Naval, da qual desistiu para entrar na Escola Médico-Cirúrgica de Lisboa. Recusou o convite para professor na universidade, preferindo exercer clínica em Vila Franca de Xira. Partiu para Ponta Delgada em Abril de 1889, onde trabalhou no respectivo hospital até ao fim da vida. Foi ainda subdelegado de saúde, director da estância termal das Furnas, sobre a qual deixou vários relatórios científicos, e médico da Câmara Municipal de Ponta Delgada. Na área científica, elaborou vários relatórios sobre a riqueza termal do vale das Furnas e a sua tese de licenciatura, “Hipnotismo e Sugestão”, permitiu-lhe o ingresso na Academia das Ciências de Lisboa como sócio correspondente. Escreveu também outros artigos para revistas do continente e do Brasil. Era sócio correspondente da Academia Físico-Quimica Italiana, em Palermo, que lhe concedeu a medalha de primeira classe de mérito científico e humanitário, e sócio correspondente da Academia de Ciências de Lisboa. Uma boa parte do seu tempo foi ocupada com a escrita jornalística. Ainda no continente, fundou uma revista quinzenal com José Leite de Vasconcelos, dedicada às ciências e letras, denominada “O Pantheon”. Em São Miguel, esteve na origem do aparecimento do periódico a “Autonomia dos Açores” (1893), colaborou largamente no “Diário dos Açores”, no “Diário de Anúncios” e no “Correio dos Açores”. Tem ainda vários artigos dispersos por periódicos de Lisboa, Porto e Brasil. Foi um dos homens mais dinâmicos do primeiro movimento autonomista micaelense. Era filiado no partido Progressista-Autonomista. Pelo facto, acabou por ser eleito deputado pelo círculo de Ponta Delgada, em 1894, juntamente com outros regionalistas que conseguiram obter o decreto autonómico de 1895. Ficaram célebres os seus opúsculos editados a partir de 1891, sob o título "Questões Açorianas". Voltou a ser eleito em 1905, mas a legislatura foi curta, tornando-se depois dissidente. Monárquico convicto, não apoiou a República, mas esteve ao lado dos regionalistas conservadores e monárquicos, em 1918, e declarou-se apoiante da Ditadura Militar. Foi ainda reitor do liceu de 1904 a 1910. http://www.culturacores.azores.gov.pt/ea/pesquisa/Default.aspx

Âmbito e conteúdo

Assuntos pessoais e envio de artigos para "Correio dos Açores".

Cota atual

550 - 552

Cota antiga

550 - 551

Existência e localização de cópias

Série digitalizada ao abrigo do protocolo estabelecido com CHDA.

Data de publicação

04/03/2021 14:42:02