Jaime Cortesão

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Jaime Cortesão

Detalhes do registo

Nível de descrição

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Código de referência

PT/BPARPD/FAM/TC/JBTC / GFTC/001-011

Tipo de título

Atribuído

Título

Jaime Cortesão

Datas de produção

1935-10-01  a  1954-02-11 

Dimensão e suporte

6 doc.

História administrativa/biográfica/familiar

Jaime Zuzarte Cortesão nasceu em 1884 perto de Cantanhede, mas muito jovem a sua família se transferiu para próximo de Coimbra, onde iniciou os estudos. A sua vida de estudante universitário foi uma sucessão de experiências depressa abandonadas (passou por Grego, Direito e Belas-Artes) antes de se fixar em Medicina, que terminaria em Lisboa com uma tese que espelha já a sua multiplicidade de interesses (A Arte e a Medicina - Antero de Quental e Sousa Martins). A medicina não era, porém, a sua paixão; exerceu-a sem grande entusiasmo e cedo se entregou a outras atividades, nomeadamente ao ensino (nos liceus e, mais tarde, nas Universidades Populares criadas durante a República), à literatura e à política. Escritor (poeta, dramaturgo, contista, memorialista), colaborou na concretização de diversas publicações que marcaram a vida intelectual do primeiro quartel do nosso século ("A Águia", "Renascença", "Seara Nova"). As suas atividades políticas, iniciadas ainda durante a Monarquia, revestiram-se de grande riqueza e diversidade: participou ativamente na conspiração republicana que iria conduzir ao 5 de outubro de 1910, nas movimentações políticas conducentes à queda da ditadura de Pimenta de Castro em 1915, e opôs-se, tanto ao sidonismo, como ao salazarismo, o que lhe valeu, por diversas vezes, a prisão e, finalmente, o exílio.Opositor do fascismo, combateu-o mesmo antes do 28 de maio, procurando, pela propaganda, evitar o seu acesso ao poder, sendo forçado a exilar-se após o golpe que instituiu a Ditadura Militar. O exílio levá-lo-ia a França e a Espanha, onde simultaneamente conspirava e efetuava as investigações históricas que já então constituíam o cerne das suas preocupações intelectuais. A queda da República Espanhola (1939) força-o a abandonar o país vizinho, fixando-se em França, de onde escapa novamente, desta vez regressando a Portugal, quando aquele país sofre a invasão nazi. Preso novamente, novamente se exila, desta vez para o Brasil, onde foi docente, jornalista e conferencista, destacando-se ainda como investigador da História de Portugal e da sua expansão e da História da formação do Brasil. Regressa a Portugal em 1957, onde veio a morrer em 1960.http://www.infopedia.pt/$jaime-cortesao

Âmbito e conteúdo

Assuntos literários sobre descobrimentos pré-colombianos dos portugueses, estudo de Ernesto do Canto (“Quem deu o nome ao Labrador”) e Antero de Quental. Inclui rascunhos de José Bruno em que agradece "Parábola Franciscana" e recusa rumores que o dão como responsável pela demissão de Jaime Cortesão (9847 e 9848).

Cota atual

1807 - 1810; 9847 - 9848

Cota antiga

1422 – 1425

Existência e localização de cópias

Documentos com cotas 1807 - 1810 digitalizados ao abrigo do protocolo estabelecido com CHDA.

Notas

2 cartas de Jaime Cortesão e dois rascunhos de resposta de José Bruno.

Data de publicação

04/03/2021 14:42:02