Correio dos Açores
Nível de descrição
Unidade de instalação
Código de referência
PT/BPARPD/FAM/TC/JBTC / GFTC/4
Tipo de título
Atribuído
Título
Correio dos Açores
Datas de produção
1921
a
1938
Dimensão e suporte
440 doc.
História administrativa/biográfica/familiar
Jornal diário fundado em Ponta Delgada no dia 1 de Maio de 1920, por José Bruno Carreiro, primeiro diretor, e Francisco Luís Tavares.Foi, durante muitos anos, o melhor diário publicado na região. José Bruno Carreiro imprimiu-lhe uma linha de orientação que acabou por influenciar a restante imprensa, que a ele se referia, transcrevendo artigos, ou contestando as suas opiniões. Na sua fase inicial abraçou a defesa de várias causas: a autonomia, com as respectivas críticas ao Poder Central, a unidade insular, o *açorianismo e a propaganda dos Açores. Nos primeiros anos da Ditadura Militar, foi suspenso temporariamente várias vezes, tendo utilizado o subterfúgio de mudança de nome, Jornal dos Açores, para continuar a sair. Em 1931, foi ocupado pelos deportados e transformado no órgão da revolta que ali eclodiu.Com o Estado Novo, foi obrigado a refrear os ímpetos, acabando por ser considerado pelos próprios governadores civis como um órgão colaborante, lido pelos adeptos do regime, já que os opositores preferiam o Diário dos Açores. Embora de forma mais moderada, continuou a pugnar pela autonomia regional, a unidade açoriana que se materializava, na altura, pela supressão das barreiras alfandegárias.Depois do 25 de Abril, foi ocupado e dirigido pelos trabalhadores, durante alguns anos, voltando aos antigos proprietários. Embrenhou-se na luta política autonomista, defendendo posições mais próximas dos partidos conservadores. Para além das questões políticas locais, tem abordado temas de carácter económico, social, desportivo e cultural com a publicação de suplementos nesta área. Publicou, durante vários anos, um suplemento sobre Santa Maria e dedicou atenção especial aos restantes concelhos de S. Miguel. As suas páginas incluem, desde sempre e de forma desenvolvida, notícias nacionais e internacionais. Nos anos 80, abandonou o formato grande, passando a tablóide, com novo cabeçalho, paginação e cor. Continua a publicar-se como matutino diário, dirigido por Natalino Viveiros, desde 1997.http://www.culturacores.azores.gov.pt/ea/pesquisa/Default.aspx
Âmbito e conteúdo
Conjunto criado na origem constituído por recibos, notas de despesas, recortes de jornais com notícias sobre o "Correio dos Açores", lista de novos assinantes, listas dos assinantes que se "riscaram", correspondência com agências noticiosas internacionais ou com outros jornais, carta dos filhos Jorge e Bruno sobre venda do jornal (7982, 7986), correspondência familiar da Terceira sobre venda do jornal, relatório de Manuel Tavares Carreiro, de 2 ago. 1937, relativo a desfalque no jornal (7996), conta corrente da Sociedade Corretora com o jornal em Dez.. 1923 e 1926, conta corrente da Casa Bancária Frazão Pacheco com o jornal em 1925/6; letras bancárias; conta corrente do Banco Micaelense com o jornal em 1927; datiloscritos de artigos publicados; anúncio da futura publicação do "Correio dos Açores" (8016); conta corrente da antiga empresa do "Correio dos Açores" em 30 jun. 1938; relação de anunciantes; relação de recibos de assinaturas - 1937; relação devedores de assinaturas - 1937; dossiê da imprensa do continente sobre a exposição de produtos açorianos no Teatro nacional Almeida Garrett em Lisboa - 1925 (8022 - 8030); Balanço, mapa comparativo da receita - despesa e orçamento para os anos de 1921 - 1929, 1931 - 1936 (8022 - 8064); recibos relativos ao pagamento de anúncios (8065 - 8358), relação de recibos de anúncios em poder de António Botelho (8359); relação de devedores de anúncios em 31 jul. 1937 (8360).
Cota atual
7921 - 8360
Unidades de descrição relacionadas
Unidade arquivística organizada pela família
Data de publicação
04/03/2021 14:42:02