Alfredo Botelho de Sousa
Nível de descrição
Subsérie
Código de referência
PT/BPARPD/PSS/MMVA/001-004
Tipo de título
Atribuído
Título
Alfredo Botelho de Sousa
Datas de produção
1935-04-18
a
1944-11-18
Dimensão e suporte
2 doc.
História administrativa/biográfica/familiar
[N. Bretanha, ilha de São Miguel, 1.12.1880 ? m. Lisboa, 7.4.1960] Oficial da Armada, investigador e deputado. Concluiu o liceu em Ponta Delgada aos 16 anos, seguindo para Lisboa onde frequentou a Escola Politécnica, transitando de seguida para a Escola Naval. Terminado o curso em 1901, como primeiro classificado, percorreu uma brilhante carreira comandando patrulhas e «destroyers» que «comboiavam» contingentes destinados a França e a África, no período da Grande Guerra; foi nomeado comandante em chefe das forças ligeiras da Armada (1934); promovido a contra-almirante em 1937, obtendo a classificação de 20 valores nas provas; Chefe do Estado-Maior Naval (1939); vice-almirante (1941) e Major-General da Armada, durante a 2.ª Guerra. Foi professor, de 1918 a 1934, na Escola Naval e, de 1919 a 1937, na Escola Militar. Como investigador publicou trabalhos sobre táctica e estratégia ligados à cooperação entre os três ramos das forças armadas, e participou em missões de estudo nos Estados Unidos da América. A sua primeira missão quando concluiu o curso da Escola Naval foi uma viagem ao Faial, onde fez o levantamento hidrográfico de Porto Pim. Voltou aos Açores como capitão do porto de Ponta Delgada em 1910-1911. Dedicou-se também a estudos oceanográficos e foi nomeado observador do Serviço Meteorológico dos Açores (1915), colaborando com o coronel Afonso *Chaves. Em 1933, presidiu ao Conselho de Tarifas para as Ilhas Adjacentes. A sua ligação ao arquipélago prolongou-se com uma colaboração no Diário dos Açores com a rubrica «Notas Internacionais». Na área política, foi deputado à Assembleia Nacional Constituinte, pelo círculo de Vila Real, em 1911, e eleito neste ano, Senador do Congresso da República. Foi membro da Comissão Auxiliar da Delegação Portuguesa à Conferência da Paz (1919) e esteve ligado ao Centro de Estudos Históricos Ultramarinos. Recebeu vários louvores e condecorações, com destaque para a de Grande Oficial da Ordem de Santiago de Espada (1934). Carlos Eneshttp://www.culturacores.azores.gov.pt/ea/pesquisa/Default.aspx?id=10217 (disponível em 18 jan. 2019)
Âmbito e conteúdo
Capelas; Lisboa, agradece oferta das obras "Coleção de documentos relativos ao descobrimento e povoamento dos Açores" e "Livro I das Saudades da Terra."
Cota atual
50.17-18
Data de publicação
13/02/2019 14:59:15