Luís Bernardo Leite de Ataíde
Nível de descrição
Subsérie
Código de referência
PT/BPARPD/PSS/RR/001-044
Tipo de título
Atribuído
Título
Luís Bernardo Leite de Ataíde
Datas de produção
1916-06-14
a
1946-05-02
Dimensão e suporte
3 doc.
Produtor
Luís Bernardo Leite de Ataíde [N. Ponta Delgada, São Miguel, 25.4.1883 - 17.7.1955]
História administrativa/biográfica/familiar
(...) Em Coimbra, formou-se em Direito, em 1906, e regressou a S. Miguel, sendo em 1908 nomeado diretor da secção de Etnografia do, então, Museu Municipal, cargo que exerceu até ao fim da vida.(...) Ainda em 1910, regressou a Lisboa para ter lições de pintura, durante alguns meses, com Carlos Reis. De novo em S. Miguel, iniciou então o período de criação adulta como pintor, que, marcada inicialmente por uma disciplina naturalista clássica, evoluiu gradualmente para um impressionismo, de estilo muito pessoal. Os seus quadros a óleo sobre tela e sobre madeira têm quase sempre exclusivamente por tema a paisagem micaelense. Deixou também notáveis caricaturas. Para além das suas exposições, participou noutras em Ponta Delgada, nas quais foram apresentadas obras de alguns dos pintores portugueses mais destacados na época. As suas qualidades foram reconhecidas no Continente e no estrangeiro e chegou a ser convidado por José de Figueiredo para conservador do Museu Nacional de Arte Antiga, em Lisboa. (...). A etnografia foi outro dos seus principais interesses. Manteve largo contacto epistolar com etnólogos de relevo, no estrangeiro e em Portugal, como, por exemplo, José Leite de Vasconcelos (...). Dedicou-se, também, ao restauro de obras de arte e monumentos, com destaque para o grande trabalho que realizou no Convento de Belém, onde residia. No campo da história da arte, encarada quase sempre numa perspetiva de ligação à etnografia, iniciou os seus trabalhos a partir de 1910, estudando e defendendo sistematicamente o património cultural e artístico micaelense. Para além de livros e opúsculos abaixo referidos publicou na Revista Micaelense, na Insulana, no jornal A Ilha e em outros periódicos, numerosos artigos sobre aquelas temáticas. Em 1930, fez parte da comissão administrativa da Junta Geral do Distrito e foi por proposta sua que esse corpo administrativo adquiriu o Convento de Santo André para nele instalar o Museu Carlos Machado. Nos primórdios do turismo açoriano pertenceu aos corpos gerentes da Sociedade Terra Nostra, deixando pinturas em algumas das suas instalações. Sócio honorário do Instituto Histórico da Ilha Terceira e sócio fundador do Instituto Cultural de Ponta Delgada. (...). adapt. de Augusto de AthaydeDisponível em: http://www.culturacores.azores.gov.pt/ea/pesquisa/Default.aspx?id=4831
Âmbito e conteúdo
Ponta Delgada, refere estar dececionado com o resultado da venda do seu último opúsculo ["Notas sobre arte, São Miguel, Açores", cujo produto ficou consignado à secção de Artes do Museu Carlos Machado para aquisições] e as agruras que passou com a tipografia durante a composição, genealogia (família Corte-real), elogia artigo sobre as "casas da Câmara" de Ponta Delgada.
Cota atual
20.312 - 20. 314Dep. 7, 187/2
Cota antiga
29
Publicador
p.medeiros
Data de publicação
03/10/2025 16:44:15