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Aristides Moreira da Mota

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Aristides Moreira da Mota

Detalhes do registo

Nível de descrição

Subsérie   Subsérie

Código de referência

PT/BPARPD/FAM/TC/BSTC/001-001

Tipo de título

Atribuído

Título

Aristides Moreira da Mota

Datas de produção

1880-10-18  a  1911-06-28 

Dimensão e suporte

73 doc.

História administrativa/biográfica/familiar

Nasce em Ponta Delgada a 12 jul. 1855 e morre na mesma cidade a 1 maio 1942. Filho do professor liceal António Augusto da Mota Frazão e de Francisca Ermelinda Moreira da CâmaraFormado em Direito na Universidade de Coimbra em 1880. Praticou a advocacia e, entre 1884 e 1927, foi professor do liceu local, primeiro como provisório e, a partir de 1888, como efectivo.Regressado a S. Miguel em 1880, colaborou na imprensa republicana, proferiu algumas conferências no Centro Republicano Federal de Ponta Delgada e presidiu, em 1882, à Comissão Executiva das Comemorações do Centenário de Pombal. Cedo, porém, abandonou as hostes republicanas, integrando as listas «governamentais» à Câmara Municipal de Ponta Delgada (República Federal, Ponta Delgada, 11.11.1883), tendo sido escolhido para seu presidente, num acordo entre regeneradores e progressistas. Exerceu o cargo entre 1884 e 1887 e, como candidato independente, apoiado por ambos os partidos, foi novamente eleito em 1887, mas não pôde assumir as funções por serem incompatíveis com as de professor do liceu. Exerceu, no entanto, o cargo de presidente substituto, durante um curto período de 1890. Em 1901, aquando da visita régia aos Açores, integrou a comissão de recepção do distrito de Ponta Delgada e presidiu à comissão responsável pela organização da «Exposição Insulana». Foi provedor da Santa Casa da Misericórdia de Ponta Delgada (1892-1893) e empenhou-se na fundação da associação de caridade promotora da instrução, «O Século XX», a que presidiu.Em 1888, filiou-se no Partido Regenerador, tendo sido eleito deputado na legislatura de 1890-1892. Em março de 1892, apresentou, na Câmara dos Deputados, um projecto de lei sobre a autonomia dos Açores, que não chegou a ser discutido devido ao encerramento das cortes – «sem dúvida das mais audaciosas propostas pela sua rasgada visão dos problemas» (Leite, 1987: 15).Regressado a S. Miguel, integrou a Comissão Autonómica do Distrito de Ponta Delgada (1893), e foi redactor principal do jornal “A Autonomia dos Açores”.Após a publicação do decreto descentralizador de 2 de Março de 1895, foi eleito procurador à Junta Geral do Distrito de Ponta Delgada pelo concelho de Vila Franca do Campo, assumindo as funções de vice-presidente (1896-1898) e de presidente (1902-1904). Em 1905, aderiu ao Partido Regenerador-Liberal, de João Franco. Integrado nas listas franquistas, foi eleito deputado na legislatura de 1906-1907 e escolhido para líder do seu grupo parlamentar. Durante o franquismo, foi, ainda, nomeado governador civil de Angra do Heroísmo, cargo que exerceu de Novembro de 1907 a Fevereiro de 1908 (Motta, 1952: 54-55).O regicídio afastou-o da vida política activa. Assistiu com indiferença à implantação da República.O seu regresso à actividade política verificou-se em finais de 1917, ao integrar a comissão directora do Partido Regionalista, que então surgira na cena política de S. Miguel, tendo sido o relator dos respectivos tópicos programáticos.Em 1922, foi firme apoiante da conjugação de esforços entre açorianos e madeirenses visando o aprofundamento das prerrogativas autonómicas dos distritos insulares. Dois anos depois, envolveu-se com entusiasmo na chamada «visita dos intelectuais», considerando-a essencial para a projecção, a nível nacional, das potencialidades e limitações das ilhas e das razões de queixa dos açorianos relativamente à actuação dos governos. Da veemência, na circunstância, das suas intervenções públicas, resultou a sua suspensão da actividade docente durante cerca de três meses, o que desencadeou uma forte onda de solidariedade a nível regional e nacional, que, de resto, serviu os intentos dos críticos da prática política do Estado republicano. http://www.culturacores.azores.gov.pt/ea/pesquisa/Default.aspx?id=8407

Âmbito e conteúdo

73 doc.Correspondência entre Bruno Silvano Tavares Carreiro e Aristides Moreira da Mota, amigos desde o tempo de estudantes em Coimbra. O grosso correspondência é relativa aos seguintes períodos:- anterior a 1882 (anterior ao regresso de Bruno Silvano à ilha de São Miguel);- 1887 e 1895 (datas em que José Bruno estagia no estrangeiro);- 1890 a 1892 (período em que Aristides foi eleito deputado à Câmara dos Deputados em Lisboa).

Cota atual

1704 – 1743; 1745 - 1779

Existência e localização de cópias

Documentos com as cotas 1704 – 1743 digitalizados ao abrigo do protocolo estabelecido com CHDA.

Data de publicação

04/03/2021 14:42:02