Eugénio Pacheco

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Eugénio Pacheco

Detalhes do registo

Nível de descrição

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Código de referência

PT/BPARPD/FAM/TC/BSTC/001-010

Tipo de título

Atribuído

Título

Eugénio Pacheco

Datas de produção

1884-11-04  a  1908-04-05 

Dimensão e suporte

44 doc.

História administrativa/biográfica/familiar

Eugénio Vaz Pacheco do Canto e Castro nasce em Ponta Delgada a 8 nov. 1863 e morre em Ponta Delgada a 28 jul. 1911. Professor, republicano e autonomista.A par da actividade de docente e pedagógica, creditou-se como investigador, jornalista e político. Integrou a comissão administradora e protectora do Museu Municipal, depois Museu Carlos Machado, nomeada em 1890, pela Comissão Municipal da Câmara de Ponta Delgada, ficando a dirigir a secção de Geologia e Mineralogia.Interessado pelas questões mineralógicas e petrológicas, montou, no liceu de Ponta Delgada, um laboratório para análises química e microscópica de minerais e onde integrou o material que, tanto em Coimbra, como em Paris, havia adquirido para uso próprio. A sua memória sobre a microscópica de algumas rochas de S. Miguel (1888) é, cronologicamente, a primeira escrita por portugueses sobre microscopia de rochas portuguesas. Foi fundador, proprietário, redactor, impressor e administrador do jornal "O Preto no Branco", redactor do "Autonomia dos Açores" e colaborador de vários jornais, assinando, muitas vezes, como Eugénio Pacheco. Participou no movimento autonómico dos anos 90, ao lado de muitos monárquicos, sobretudo afectos ao Partido Progressista, e de alguns republicanos. Essa intervenção política, favorável à causa republicana, e o seu estilo jornalístico, defensor e crítico da vida política local, geraram-lhe vários conflitos e incompreensões na sociedade micaelense.Fundou, com E. F. Travassos, M. F. Cordeiro e A. J. Fernandes, a Sociedade Propagadora de Notícias Micaelenses, tendo em vista atrair estrangeiros em condições de comodidade.Em Outubro de 1902, partiu para os Estados Unidos da América, com o patrocínio do então Presidente do Conselho, o micaelense Hintze Ribeiro, a fim de estudar laboratórios de línguas na Universidade de Harvard. Não foi bem sucedido nessa tarefa e a estadia foi de curta demora. Todavia, em 1903, publicou em Cambridge, semanalmente, entre 14 de Fevereiro e 16 de Maio, 13 números do jornal Açores-América, que tinha por objectivo cooperar com os colegas açorianos na propaganda a favor das ideias e das iniciativas que pudessem melhorar as condições da emigração para a América e, por consequência, no desenvolvimento e progresso da colónia açoriana. Depois seguiu para Lisboa onde passou a leccionar, e de onde regressou à sua terra para morrer. http://www.culturacores.azores.gov.pt/ea/pesquisa/Default.aspx?id=1291

Âmbito e conteúdo

Refere análise a águas terapêuticas, livros para Bruno Silvano, considerações sobre Coimbra (10478), América e a colónia portuguesa (10484), êxito da peça de teatro de José Bruno, "Uma Véspera de feriado" e solicita estatísticas médicas de S. Miguel.

Cota atual

10467 - 10510

Existência e localização de cópias

Série digitalizada ao abrigo do protocolo estabelecido com CHDA.

Data de publicação

04/03/2021 14:42:02