José do Canto

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José do Canto

Detalhes do registo

Nível de descrição

Subsérie   Subsérie

Código de referência

PT/BPARPD/FAM/TC/BSTC/001-008

Tipo de título

Atribuído

Título

José do Canto

Datas de produção

1889-08-29  a  1896-07-31 

Dimensão e suporte

3 doc.

História administrativa/biográfica/familiar

Nasce em Ponta Delgada a 20 dezembro de 1820 e morre a 10 jul. de 1898. Rico proprietário micaelense. Era filho do morgado José Caetano Dias do Canto Medeiros e de sua primeira mulher D. Margarida Isabel Botelho.Na década de 1830 vai estudar para um colégio francês, mas pouco se demorou. De regresso à ilha, não descurou os estudos, pois aparece matriculado em Coimbra, na Faculdade de Matemática, onde também se não demora. Em 1842 casa com Maria Guilhermina Taveira Brum da Silveira de uma família faialense e . dedica-se à administração de suas propriedades agrícolas que possuía em S. Miguel, Pico, Faial e Terceira, em grande parte herança de sua mulher. Tendo vivido alguns anos em Paris muito se interessou pela criação de parques e jardins e, com esse fim, frequentou os melhores viveiros da Europa (Kew e Chiswik, de Londres; Chauvière e Chantin, de Paris). Neles se forneceu de variedades notáveis de espécies que foi introduzindo, com êxito, em S. Miguel. Cerca de 1859 já possuía viveiros suficientemente providos para encetar a plantação de áreas consideráveis. Chegou mesmo a abastecer com plantas dos seus viveiros o Jardim Botânico de Coimbra.Entre as plantas introduzidas em S. Miguel, menciona-se o chá.Foi ainda protector das Artes e das Letras. Assim aconteceu com o poeta Feliciano de Castilho a quem chegou a montar uma oficina de tipógrafo com material comprado em Lisboa. A expensas suas, fez publicar em Paris (Dez.1866), em ed. de luxo, as “Georgicas” de Virgílio traduzidas por Castilho. A Bulhão Pato e a Francisco Gomes de Amorim se estendeu o seu mecenato. Ao pintor Marciano Henriques da Silva, sabendo-o sem recursos, facultou-lhe os meios para cursar a Academia de Belas-Artes de Lisboa, encaminhando-o, depois, para Paris. http://www.culturacores.azores.gov.pt/ea/pesquisa/Default.aspx

Âmbito e conteúdo

Pergunta pelo estado saúde do cunhado, Guilherme Machado de Faria e Maia, refere questionário remetido pelo destinatário sobre cultura e manipulação do chá.

Cota atual

10454 - 10456

Data de publicação

04/03/2021 14:42:02