Joaquim Bensaude

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Joaquim Bensaude

Detalhes do registo

Nível de descrição

Subsérie   Subsérie

Código de referência

PT/BPARPD/PSS/RR/001-035

Tipo de título

Atribuído

Título

Joaquim Bensaude

Datas de produção

1913  a  1949-03-12 

Datas predominantes

[1913] - 1949

Dimensão e suporte

23 doc.

Produtor

Joaquim Bensaúde [Ponta Delgada, São Miguel, 27.3.1859 - Lisboa, 7.1.1952]

História administrativa/biográfica/familiar

Engenheiro e historiador, (...), viveu na Alemanha entre 1874 e 1884 e aí voltaria depois para proceder às suas investigações históricas. (...). Foi membro da Academia das Ciências de Lisboa, admitido em 29.4.1915, e da Academia Portuguesa de História, desde 22.12.1937.Aos 37 anos de idade, perante aquilo a que chamou as espoliações alemãs das glórias nacionais, decidiu tornar-se historiador. Revoltado contra a tese de Humboldt e dos seus seguidores, segundo a qual a náutica dos descobrimentos marítimos teve a sua origem na Alemanha, viria a demonstrar no seu primeiro livro "L'astronomie nautique au Portugal à l'époque des grandes découvertes" que as tábuas náuticas portuguesas foram colhidas no Almanach perpetuum de Abraão Zacuto e não nas Ephemerides de Regiomontano. Verifica, em primeiro lugar, que não se encontra nas Ephemerides qualquer tábua de declinação solar. Constata depois que Regiomontano incluiu essas tábuas nas Tabulae directionem e aí é adoptada uma obliquidade da eclíptica (declinação máxima do Sol) de 23° 33', ao passo que os primeiros regimentos portugueses incluíam tábuas náuticas com uma obliquidade de 23° 30'. Ficava assim refutada a tese de Humboldt e liquidada a pretensa influência de Martinho da Boémia nas origens da náutica portuguesa.A sua primeira obra, bem como as que se lhe seguiram, tiveram grande retumbância na Europa e mereceram o maior aplauso de eminentes historiadores nacionais e estrangeiros. No entanto, não ficou isento de críticas. Por um lado, o historiador catalão Gonçalo de Reparaz Júnior acusou-o de confundir o cartógrafo do infante D. Henrique, Jaime de Maiorca (Jafuda Cresques), com seu pai Abraão Cresques, autor do célebre Atlas de 1375. Por outro lado, a sua tese das origens do plano henriquino de alcançar a Índia por mar viria a colher duras críticas de Duarte Leite e de Vitorino Magalhães Godinho. Homem que lutou por causas e por convicções, é inegável o seu valioso contributo no domínio da história dos descobrimentos portugueses. José Azevedo e SilvaDisponível em: http://www.culturacores.azores.gov.pt/ea/pesquisa/Default.aspx?id=34

Âmbito e conteúdo

São Miguel; Montreux; Lusanne; Lisboa; Paris, Parsifal, a lenda de Montsalvat e o Espírito Santo, falecimento de José Bensaude, falecimento e homenagem a Alfredo Bensaude, navegações pré-colombianas para Ocidente (Fernão Teles e Fernão de Ulmo), apoio na edição das "Saudades da Terra" no âmbito do IV Centenário do nascimento do seu autor (ligação à Universidade de Salamanca para a biografia, informação sobre uma cópia manuscrita na biblioteca da Casa Cadaval, distribuição das edições).Inclui:- cartas de Rodrigo Rodrigues a Joaquim Bensaude [19.5 - 19.7; 19.12 - 19.16];- oficio da Academia de Ciências de Lisboa a Joaquim Bensaude [19.103]Timbres: Le Grand Hotel & Hotel des Alpes, Hotel Cecil.

Cota atual

20.284 - 20.291; 19.5 - 19.19; 19.103Dep. 7, 187/2

Cota antiga

29

Características físicas e requisitos técnicos

20.289 é uma fotocópia.

Unidades de descrição relacionadas

20.286 está relacionada com as cartas 28.2.1 e 28.2.2.

Notas

19.19- cartão de Luís Bensaude, de 6 jun. 2003, em que refere oferecer a Henrique de Aguiar Oliveira Rodrigues as cartas escritas por Rodrigo Rodrigues e por Eugénio do Canto a Joaquim Bensaude.

Publicador

p.medeiros

Data de publicação

03/10/2025 16:44:15