Hipólito Raposo
Nível de descrição
Subsérie
Código de referência
PT/BPARPD/PSS/MMVA/001-018
Tipo de título
Atribuído
Título
Hipólito Raposo
Datas de produção
1940-03-14
a
1944-06-20
Dimensão e suporte
2 doc.
História administrativa/biográfica/familiar
José Hipólito Vaz Raposo (1885 - 1953)Advogado, escritor, historiador e político, natural de S. Vicente da Beira, foi um dos mais destacados dirigentes do Integralismo Lusitano.Começou a sua carreira profissional como professor no Liceu Passos Manuel e no Conservatório de Lisboa.Em 1919, era director do jornal A Monarquia quando desempenhou destacado papel no pronunciamento monárquico de Monsanto, vindo a ser demitido de todos os cargos públicos e a cumprir pena de prisão em S. Julião da Barra (1920).Exerceu advocacia em Angola (1922-23).Reintegrado como professor no Conservatório (1926), defendeu a recusa de colaboração dos monárquicos à União Nacional (Partido Único) e ao regime do "Estado Novo", acabando por ser de novo demitido de todos os cargos públicos, e deportado para os Açores, na sequência da virulenta denuncia da "Salazarquia" que fez no livro Amar e Servir (1940).Subscreveu a reactualização doutrinária integralista Portugal restaurado pela Monarquia (1950).Da sua produção como escritor integralista, merece destaque o ensaio que escreveu acerca da distinta matriz doutrinária do Integralismo Lusitano e do nacionalismo francês da Action française (Dois nacionalismos, 1929), bem como a conferência A Reconquista das Liberdades (1930), onde sintetizou o programa político do Integralismo Lusitano e procurou desfazer a miragem de messianismo salazarista que se anunciava.Outras obras: Sentido do Humanismo, 1914; Aula Régia, 1936; Pátria Morena, 1937; Direito e Doutores na Sucessão Filipina, 1938; Mulheres na Conquista e Navegação, 1938; D. Luísa de Gusmão, 1947; Folhas do Meu Cadastro, 1º Volume (1911-1925), 1940, Idem, 2º Volume (1926-1952), 1986.José Manuel Quintashttps://www.estudosportugueses.com/hipolito_raposo.html (disponível em 21 jan. 2019)
Âmbito e conteúdo
Santa Cruz da Graciosa; Lisboa, agradece oferta de livros da autoria do destinatário, refere a "injustiça" ao Infante D. Henrique promovida à volta do centenário em 1894 pelos propagandistas republicanos do Porto.
Cota atual
50.102-103
Data de publicação
13/02/2019 14:59:15